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Justiça nega prisão domiciliar para bolsonarista que matou petista

Os documentos foram contestadas com base em relatórios da Secretaria da Segurança Pública do Paraná e da própria unidade prisional

Rayanne Bulhões

A Justiça negou, nesta quinta-feira (25), o pedido de prisão domiciliar para o bolsonarista, Jorge José Guaranho, que matou o petista, Marcelo Arruda, durante a festa de aniversário, no Paraná (PR). Foram seis tiros disparados contra o petista, além de chutes na cabeça dados por três pessoas. Guaranho responde por homicídio qualificado e segue na unidade prisional desde o dia 13 de agosto. 

O pedido se baseou em um laudo médico contratado pela defesa com a alegação de que o Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, não tem estrutura adequada para auxiliar na sua recuperação. Os documentos foram contestadas com base em relatórios da Secretaria da Segurança Pública do Paraná e da própria unidade prisional.

O atirador teve alta hospitalar no dia 10 de agosto e ficou por três dias em prisão domiciliar, monitorado com o auxílio de uma tornozeleira eletrônica, já que o presídio alegou não ter condições para recebê-lo. No laudo, o pedido cita "prejuízo funcional importante" na recuperação do bolsonarista dentro da unidade prisional. Risco de desnutrição. Contudo, a secretaria voltou atrás e notificou a Justiça do Paraná, que revogou a domiciliar em prisão preventiva, garantindo a transferência ao presídio.

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De acordo com a direção do complexo, o corpo de enfermagem é composto por 40 profissionais e que outros 100 serão apresentados durante a semana. Após o encaminhamento de Guaranho ao presídio, os advogados do policial penal alegaram que ele não pode atrapalhar a produção de provas e não representa risco à sociedade, condições que justificariam uma prisão preventiva.

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