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Ilha das Palmas: conheça o local onde jardineiro ficou preso durante 5 dias, no Rio de Janeiro

Nelson Nedy Ribeiro foi resgatado no último sábado (13), após ser levado pela correnteza até a ilha; ele comeu limão e carvão para sobreviver

Gabriel Mansur

O jardineiro Nelson Nedy Ribeiro, de 50 anos, foi resgatado no último sábado (13), após passar cinco dias preso na Ilha das Palmas, localizada na zona oeste do Rio de Janeiro. O local é conhecido por ser uma área de preservação natural e santuário de aves marinhas. Ele se alimentou apenas de limão e carvão para sobreviver, além de beber água salgada misturada com água doce

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A região onde a Ilha das Palmas fica localizada é formada por rochas afloradas e é conhecida como santuário de aves, que defecam na ilha e geram adubo. A ilha fica a 1,2km de distância da praia de Grumari, e o jardineiro ainda tentou atravessar nadando para a costa, mas foi levado pelas ondas novamente até a região

Ele comeu limão e carvão que encontrou em uma barraca deixada por pescadores da região. Também encontrou duas garrafas com água, que misturou a água salgada para beber. Nelson bebeu também água da chuva. “O ser humano consegue sobreviver apenas 48h sem água, ainda mais em condições agressivas no mar. Ele de fato poderia morrer e nem ter forças o suficiente para pedir ajuda”, conta Zee.

Região é bastante frequentada no final de semana

A região é muito frequentada no fim de semana por banhistas e pescadores. Como Nelson caiu na segunda-feira (15), o sofrimento do homem foi prolongado. Ele foi resgatado no dia 13 de agosto, após surfistas o avistarem e pedirem socorro para o corpo de bombeiros. 

“Aquela região é um monumento natural da praia de Grumari e é área de preservação natural. Final de semana a região é frequentada por banhistas que vão até lá de stand up e até mesmo caiaque, se o mar não estiver muito revolto. Como a área tem muitos peixes, no final de semana sempre tem pescadores ali por perto, mas como o acidente foi na segunda, ninguém deve ter passado na região durante os dias que ele esteve lá”, disse o oceanógrafo. 

O especialista explica que, em caso de acidentes em mar aberto, a pessoa deve acender uma fogueira ou fazer outro tipo de sinalização, como hastear uma bandeira ou pano, que possa chamar atenção de alguma maneira. 

(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

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