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Igrejas são orientadas pela CNBB a substituir marcas de vinho após escândalo de trabalho escravo

A Salton, uma das principais produtoras do vinho canônico no Brasil, foi flagrada utilizando-se de trabalho análogo à escravidão

O Liberal

Igrejas de todo o Brasil foram orientadas a substituir o vinho canônico das cerimônias religiosas por marcas que não estejam envolvidas em trabalho análogo à escravidão. "É recomendável que se busquem, para a celebração da missa, vinhos de proveniência sobre as quais não existam dúvidas a respeito dos critérios éticos na sua produção", diz nota assinada pelo secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Joel Portella Amado.


A orientação foi divulgada pela entidade após a descoberta de casos de trabalho análogo à escravidã registrados em Caxias do Sul (RS). A Salton, uma das principais produtoras do vinho canônico no Brasil, foi flagrada utilizando-se de trabalhadores nessas condições.

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