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Homem que matou jovem com golpes de picareta diz que cometeu o crime por 'não ter outro jeito'

O criminoso confirmou o crime, alegando que o jovem não queria ir embora de sua casa

Carolina Mota

O homem que matou Júnior de Souza, de 24 anos a golpes de picareta na cabeça e jogou o corpo do jovem em um buraco, confirmou a linha de investigação da polícia - que apostava em crime motivado por homofobia – e deu detalhes do ocorrido.

Em depoimento, João Mendes Lima, preso na última terça-feira (06), afirmou que a vítima o seguiu até a casa dele após abordá-lo em um comércio local. João contou que não conhecia o rapaz.

O acusado disse que foi ao comércio e comprou três latas de cerveja, quando foi abordado pela vítima que teria sugerido que ambos tivessem relações sexuais.

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O jovem, segundo a versão de João, o seguiu até a sua casa e pediu para usar o banheiro, onde as investidas continuaram.

O agressor afirmou que ficou sem paciência e que “não teve outro jeito” a não ser matá-lo, já que a vítima estava insistindo e não queria ir embora. Ele contou que pegou uma picareta e acertou a nuca do rapaz. Logo em seguida, deu um novo golpe na cabeça do rapaz, para garantir que ele morreria.

As autoridades que acompanharam o testemunho afirmaram que João Mendes Lima deu o depoimento de forma fria e objetiva.

O crime

Júnior tinha 24 anos, era homossexual e estava desaparecido desde quarta-feira (31/5). O corpo dele foi encontrado no dia seguinte. João era considerado foragido e teria matado a vítima após receber uma “cantada”, segundo as investigações da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte).

Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com)

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