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Grupo interceptava celulares e ameaçava vítimas a partir de Belém

Polícia desarticula grupo suspeito de crimes envolvendo pessoas de várias cidades

Redação Integrada com informações do G1

Depois de furtar celulares, geralmente em festas ou vias públicas, quadrilha contratava um homem que mora em Belém (PA), e está foragido, para começar o golpe. Os bandidos trabalhavam com duas possibilidades. A primeira, as vítimas eram levadas a cessar um site falso para resgatar as informações dos aparelhos roubados. Mas se isso não desse certo, as vítimas passavam a ser ameaçadas, segundo a polícia.

A polícia acabou desarticulando o bando, sendo que três pessoas foram presas e duas estão foragidas. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Sergipe divulgadas nesta segunda-feira (20), os crimes envolviam pessoas de Aracaju, Rio de Janeiro (RJ) e Belém (PA).

“As investigações apontaram que ele é quem realiza as ameaças e também utiliza o sistema do suspeito do Rio de Janeiro. Apostando em roubos e furtos, ele já trabalha como receptador há anos, virando os IMEIs de celulares furtados e roubados. No caso dos Iphones, como não pode virar o IMEI, utiliza o sistema de Cristian Mayca”, detalhou a delegada ao G1. Contra ele existem três mandados de prisão em aberto, dois em Belém e um em Vitória (ES).

“Conseguimos também conversas dos envolvidos no núcleo criminoso tramando em grupos de um aplicativo de conversa, criados especificamente para falar das regras ensinadas por um deles e ainda como resgatar as informações das vítimas”, explicou Moinhos.

O dono de uma loja de serviços de telefonia e informática na região da Pavuna, no Rio de Janeiro (RJ) é o principal alvo da investigação, pois, com os dados, os hackers desvinculavam os aparelhos dos nomes dos donos e vendiam os dispositivos em lojas.

“Ele é muito conhecido dos receptadores e donos de lojas de celulares. Tem um canal forte com eles pelo Whatsapp. Ele esconde-se no anonimato e usa as redes sociais para veicular vídeos ensinando como aplicar os golpes e desbloquear os aparelhos”, ressaltou a delegada.

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