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Gabriel Chaim: conheça o fotográfo paraense que está registrando a angústia dos ucranianos

Gabriel Chaim está em Kiev fotogrando destruição deixada por russos em guerra Ucrânia x Rússia

Amanda Martins

Enquanto muitos repórteres brasileiros dos principais veículos de comunicação do país estão deixando a capital ucraniana por causa das crescentes tensões entre Ucrânia x Rússia, o fotógrafo paraense Gabriel Chaim é o único que segue por conta própria cobrindo a guerra internacional há mais de duas semanas. Conheça a cobertura de guerra realizada pelas lentes do profissional em Kiev:

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No dia 24 de fevereiro, em entrevista ao Jornal Nacional, a quem Gabriel Chaim tem vendido imagens e reportagens especiais, o fotógrafo contou que chegou à Ucrânia antes dos bombardeios russos começarem.

"Eu estava dormindo, em Kiev, quando acordei às 4 horas da manhã com o barulho de explosões. Peguei meu telefone, abri o Twitter e comecei a ver o que estava acontecendo. Dali em diante, tudo foi um caos. Uma explosão bem forte, que parecia um ataque aéreo", afirmou, detalhando sobre o início da guerra. 

Desde então, Chaim já fotografou toda a destruição deixada pelos russos e o desespero dos ucranianos. Em uma das coberturas, Gabriel revela ter visto mísseis caindo no céu e atingindo construções. As imagens que retrataram a mais dolorosa realidade são compartilhadas pelo paraense com cem mil seguidores no Instagram. Confira algumas fotos:




Projeto Kitchen4life

Há mais de dez anos Gabriel trabalha cobrindo guerras, mostrando a realidade das vítimas e expressando a dor que, para muitos, às vezes, passa despercebida.  O paraense já esteve na Síria, um país que sofreu e continua sofrendo, durante décadas, em uma guerra civil. O projeto é denominado como “Kitchen4life”. 

"Quando decidi me jogar no mundo e perseguir as histórias dos refugiados, sabia que iria enfrentar grandes obstáculos (materiais, pessoais e psicológicos), mas tenho passado momentos extremos que me fazem descobrir novas possibilidades em tudo: na dor, na felicidade e também no medo. Por muitos anos quis dar um significado importante à minha vida", escreveu à Trip.

(Estagiária Amanda Martins, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

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