MENU

BUSCA

Funcionária de lotérica cobra carro prometido por apostador do bolão que premiou 44 na Mega-Sena

A operadora de caixa afirma agora que está aguardando o carro e que ainda tem esperanças

Luciana Carvalho

Uma funcionária da lotérica onde foi feita a aposta ganhadora da Mega-Sena do último sábado (2) afirma que um dos ganhadores do bolão vencedor de R$ 122 milhões que foi dividido entre os 44 funcionários de uma empresa portuária em Santos (SP), prometeu que daria um carro a ela caso levasse o prêmio. As informações são do portal G1 Santos.

A operadora de caixa Luciana Pereira, de 42 anos, contou nesta quarta-feira (6) ao G1 que o apostador esteve na lotérica Santo & Santo no último sábado por volta das 11h. "Só me lembro da fisionomia dele, que veio sozinho apostar. Ele me disse ‘se a gente ganhar vamos te dar um carro'", lembra.

VEJA MAIS

Trinta trabalhadores que ganharam na Mega-Sena em Santos já resgataram R$ 83,6 milhões após confusão
Isso deixa ainda R$ 39 milhões à espera de sortudos e coloca R$ 83,6 milhões para circular

Mega-sena: funcionários que deixaram de participar de ‘bolão’ premiado em empresa ‘choram sem parar’
Sorteio realizado no último sábado deixou 44 novos milionários em SP

Funcionária da lotérica há sete anos, ela afirma que a promessa não a surpreendeu, já que diariamente os operadores ouvem as mais diversas histórias de apostadores. "Eu falei: 'Opa, que Deus abençoe vocês'. Ele não chegou a prometer um carro novo e chique, só falou que iria trazer, mas não disse qual", brinca.

O dono da lotérica, que prefere não ser identificado, afirma que chegou a ouvir algo sobre a promessa feita à funcionária. "Mas, como todos falam isso, não me atentei".

Na segunda-feira (4), os 44 profissionais contemplados não apareceram na empresa para trabalhar . O G1 apurou que, entre os vencedores, há faxineiros, técnicos de diversos setores e até mesmo executivos. Cada ganhador receberá R$ 2.786.981,17. Se esse valor fosse colocado na poupança, renderia cerca de R$ 15,4 mil ao mês.

Luciana afirma agora que está esperando o carro e que ainda tem esperanças. “Foi um pouco de sorte minha, mas 90% foi o número deles, é claro”, diz ela.

(Luciana Carvalho, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política.)

Brasil