Fenômeno da 'Conjunção da Lua e Júpiter' ilumina o céu do Brasil neste sábado (08); veja
O espetáculo astronômico pôde ser observado a olho nú em centenas de regiões do país
O mês de outubro reserva diversos espetáculos cósmicos nos céus. O primeiro deles aconteceu na noite deste sábado (8) e muitas pessoas tiveram a oportunidade de observar, a olho nú, a ‘conjunção da Lua e Júpiter’. Além disso, outros dois fenômenos astronômicos - a elongação máxima de Mercúrio a oeste e a chuva de meteoros Draconídeas - também puderam ser vistos, no entanto, somente em áreas onde o céu permaneceu limpo. Confira.
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Nas redes sociais, várias pessoas compartilharam imagens da lua junto ao planeta Júpiter, o espetáculo da ‘conjunção’. Os cliques mostram o céu limpo e muito iluminado, pois o brilho, acima do normal, é uma das características do fenômeno. O satélite natural da Terra nasceu por volta das 17h30 e já chegou acompanhado do segundo planeta mais brilhante do sistema solar, que fica atrás somente de Vênus.
No céu, Júpiter está levemente acima e à esquerda da Lua. O planeta se assemelha a uma grande “estrela” de brilho fixo amarelado bem pertinho do satélite da Terra.
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Mercúrio a oeste e a chuva de meteoros Draconídeas
A elongação de Mercúrio é um fenômeno difícil de visualizar. Ele aconteceu entre 5h e 5h50, com o céu ainda escuro. Para vê-lo, é preciso prestar muita atenção ou usar um equipamento, pois o Mercúrio nasce logo acima do Sol e quando a estrela surge por completo, ofusca o brilho do planeta. Não há registros do espetáculo de hoje.
A chuva de meteoros Draconídeas, apesar de ter como ser vista do Brasil, infelizmente, será muito difícil. Além de ser naturalmente mais fraca, com cerca de 10 meteoros por hora, o espetáculo cósmico é mais visível do hemisfério Norte. No entanto, alguns estados brasileiros mais próximos do Equador, nas regiões Norte e Nordeste, podem ter chances de ver alguns. Porém, a lua quase cheia prejudica ainda mais as observações. Não há registros do espetáculo de hoje.
(Estagiária Maiza Santos, sob supervisão da editora Web de OLiberal.com, Heloá Canali)