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Família abre caixão e encontra serragem ao invés de corpo de bebê

Funcionário do hospital teria entregado um pacote lacrado com serragem dentro. Boletim de ocorrência foi registrado como subtração de cadáver

Emilly Melo

Uma família do Paraná entrou em desespero durante uma tentativa de velar o corpo de um bebê que morreu ainda na barriga da mãe, em Curitiba (PR), no último sábado (30). Ao abrirem o caixão na funerária, os pais encontraram serragem no lugar onde deveria estar o corpo do bebê. Com informações do portal UOL.

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Débora Santos, advogada e tia da mãe da criança, contou que a sobrinha, de 18 anos, perdeu o bebê na noite de sexta-feira (29) e foi submetida a um parto induzido para retirar o feto de 24 semanas, no Hospital Geral da Unimed, em Ponta Grossa. 

A jovem foi liberada ao longo do sábado. Segundo Débora, a família chegou ao necrotério do hospital para pegar o corpo da criança para velar, no entanto, eles receberam um invólucro no qual deveria estar o corpo do feto. Por meio de uma nota, o hospital confirmou que "equivocadamente, o corpo não foi retirado" e que está prestando esclarecimentos aos órgãos competentes sobre o caso.

"A família veio retirar o corpo junto com uma funerária de Imbaú para preparar o corpo. No necrotério, um funcionário do hospital mostrou o pacote lacrado, mas a avó da criança decidiu que iria olhar o corpo somente ao lado dos pais na funerária. O pacote foi colocado no caixão, porém chegando lá, só tinha serragem dentro do que foi entregue", relata a advogada. 

Débora conta que os parentes entraram em desespero e decidiram retornar às pressas até a Unimed Ponta Grossa para pegar o corpo da criança. A família afirma que esperou pelo corpo "durante uma hora". O que eles queriam fazer com esse corpo? Por que entregaram serragem no lugar do corpo? É muito sofrida toda essa situação. Entregaram o corpo como se nada tivesse acontecido. O que é isso? Paciência, né? Isso é crime.

Em nota ao UOL, a Unimed Ponta Grossa informou que "revisitou todas as etapas do protocolo de óbito da instituição", o que "confirmou que o corpo foi devidamente identificado no centro cirúrgico e encaminhado diretamente ao necrotério do hospital, aguardando a retirada pela funerária". 

"A instituição disponibilizou o acesso ao necrotério para o agente funerário, que realizou os processos acompanhado por dois familiares do bebê e assinou o protocolo de retirada do corpo. Mais tarde, o hospital recebeu a informação de que o corpo não havia sido levado pela funerária. 
Equivocadamente, o corpo não foi retirado, permanecendo no necrotério até o fim da tarde, quando, após o desfecho do caso, foi levado pela funerária para a família", afirma a nota.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)

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