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Especialista fala sobre infecção de quem já se vacinou contra a covid-19

A vacinação em massa é essencial para controlar as infecções pelo coronavírus

O Liberal

Já passam de 500 mil as mortes provocadas pelo coronavírus no Brasil. Enquanto o número de contaminados e óbitos volta a subir no país, outras nações que estão com a vacinação avançada retomam a "vida normal". Isso ajuda a deixar claro o quanto a vacinação em massa é essencial para controlar a covid-19. É o que diz o colunista Gustavo Cabral, do site Uol.

Ele pondera que, “mesmo assim, alguns ainda têm dúvidas sobre a eficácia e segurança dos imunizantes”. Essas pessoas, muitas vezes, são influenciadas por notícias falsas que circulam nas redes sociais ou até mesmo por "conversas entre vizinhos". O jornalista abre uma questão: "Se as vacinas funcionam, por que tem gente adoecendo e até morrendo após tomar a segunda dose?"

Para compreender melhor isso, necessariamente, é preciso entender que as vacinas disponíveis atualmente no Brasil, que exigem duas doses (CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer) conferem a maior proteção contra a covid-19 cerca de 14 a 20 dias depois da aplicação da segunda dose. Ou seja, se uma pessoa "pegou o coronavírus" antes desse tempo, a resposta para a dúvida está aí: ela ainda não estava totalmente imunizada.

"Ah, Gustavo, mas tem gente ficando doente mais de 20 dias após tomar a segunda dose da vacina ..." Sim, tem. E uma explicação para isso também é simples. Nenhuma vacina protege 100% — e isso vale também para outras vacinas, não só a contra a covid-19. O especialista explica que as imunizações contra a infecção não evitam que a pessoa contraia o coronavírus, mas, sim, protegem que ela desenvolva casos graves de covid-19, que exigem internação hospitalar e causam mortes.

Segundo Gustavo, para quem acha que não precisa se vacinar, pois uma imunização não protege contra o vírus, a vacina não impede que a pessoa pegue o vírus, mas a protege da morte e de um sofrimento absurdo, que pode fazer com a pessoa se submeter a um tratamento intensivo, na UTI, e de intubação.

Ressalta, também, que nunca é demais lembrar que uma pessoa pode contrair e transmitir o coronavírus para outras pessoas. Dessa forma, a proposta para que as pessoas vacinadas ou que já tenham sido infectadas não precisem usar máscara, não deve ser seguida.

MORTES

Quando alguém falar que pessoa já vacinada com as duas doses adoeceu e acabou morrendo, desmerecendo a vacina, a primeira coisa que se deve fazer é desconfiar dessa pessoa, pois alguém que tenta tirar a credibilidade da melhor arma para prevenção e combate a doenças infecciosas, que é a vacina, não merece a menor atenção, afirma Gustavo. Porém, o problema é que esse tipo de pessoa causa muitos danos sociais, pois gera medo nas pessoas e prejudica o progresso da vacinação.

Deste modo, esclarece Gustavo que, realmente, as pessoas podem morrer mesmo após tomar duas doses de uma vacina, mas isso não diminui a eficácia e segurança da imunização. “É preciso, afirma avaliar o que levou a essa fatalidade. Qual era a idade dessa pessoa que morreu? Ela tinha alguma deficiência imunológica ou doença crônica que aumenta o risco de morte precoce ou de morte por outras patologias? Essa pessoa buscou atendimento médico rapidamente quando um covid-19 começou a se agravar?”, indaga.

Assim, explica que as pessoas devem ter em mente que há muitos fatores para compreender por que essa pessoa morreu. Não dá para simplesmente "culpar a vacina". E afirma que “a vacina é a principal arma para nos proteger das formas graves da covid-19, mas não dispensa outros cuidados”.

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