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‘É satanista’, diz polícia sobre pai de bebê desaparecido

Casal acusado afirma que vertente do satanismo cultuada não tem sacrifício humano

Redação Integrada com informações do Metrópoles

Apesar dos esforços, o Corpo de Bombeiros e investigadores ainda não encontraram o corpo do bebê de 5 meses supostamente enterrado em um terreno baldio, em Santa Maria (GO). A Polícia Civil afirma que o pai do bebê é satanista.

O suspeito, de 20 anos, seria adepto da vertente teísta do satanismo e estaria envolvido na morte, supostamente enterrando a vítima em uma cova rasa.

O caso acontecido em março, somente agora está sendo investigado, após a Polícia Civil ter recebido uma denúncia anônima.

O delegado Danilo Martins Ferreira afirma que localizar o corpo é fundamental para os rumos da investigação. “A necropsia diria muito sobre o que pode ter ocorrido com a vítima. No entanto, não temos materialidade nenhuma que indique o fato de o bebê ter sido morto em algum ritual de magia negra ou algo semelhante”, explicou o delegado.

Satanismo

Fontes policiais contaram ao Metrópoles que o casal disse à polícia que a vertente do satanismo cultuada não envolve rituais ou sacrifícios humanos. O pai do bebê seria adorador do satanismo teísta, também conhecido como satanismo tradicional ou satanismo espiritual, que reverencia Satanás como um divindade.

A amigos e parentes do casal acharam estranho o desaparecimento da criança. A dupla afirmava que o bebê estava na casa da avó paterna. Mas as semanas passaram e não havia notícias sobre o menino, resultando então na denúncia de desaparecimento.

O pai e a mãe do bebê, uma adolescente de 16 anos, negaram o assassinato e disseram que a morte foi causada por uma queda acidental. O pai, segundo o relato, teve a ideia de enterrar eles mesmos o filho, o que a mulher concordou.

Ainda de acordo com a versão do casal, os dois se deslocaram até uma mata em Santa Maria, próximo ao limite com a cidade de Novo Gama, e enterraram o bebê.

A Polícia Civil e Corpo de Bombeiros vasculharam por três dias o local, sem resultado. Nem cães farejadores conseguiram identificar indícios de algum corpo em decomposição enterrado ali.

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