Dia Mundial do Gato: bem-estar dos felinos passa por alimentação balanceada e prevenção
Além de conscientizar sobre a proteção dos animais, a data é uma lembrança de que, embora os felinos adorem ser independentes, também amam um carinho
O gato é conhecido pelos sentidos aguçados, visão noturna exepcional e audição muito sensível. Neste sábado, 17 de fevereiro, é celebrado o Dia Mundial do Gato, e a espécie está entre os animais mais amados pelos brasileiros. De acordo com o último Censo Pet, realizado em 2022 pelo Instituto Pet Brasil, existem mais de 27 milhões de gatos no país.
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Além de conscientizar sobre a proteção dos animais, a data é uma lembrança de que, embora os felinos adorem ser independentes, também amam um carinho. Muitas pessoas podem até confundir essa personalidade de maior solitude e negligenciar cuidados básicos aos pets. Confira algumas dicas de como manter os gatos saudáveis:
- Alimentação balanceada: forneça uma dieta equilibrada e nutritiva para o gato, por meio de ração comercial de alta qualidade ou alimentos preparados em casa, seguindo as orientações de um veterinário;
- Hidratação: mantenha sempre água limpa e fresca disponível para o gato
- Higiene: escove regularmente o pêlo para ajudar a evitar bolas emaranhadas, e mantenha a caixa de areia limpa
- Visitas ao veterinário: leve o pet ao veterinário regularmente para exames de rotina, vacinações e tratamentos preventivos
- Enriquecimento ambiental: proporcione brinquedos, arranhadores e locais para o gato escalar e se esconder
Problemas de saúde mais comuns em gatos
Existem algumas doenças que os gatos podem desenvolver com mais facilidade ao longo da vida. A Elanco Saúde Animal listou as doenças mais comuns que podem acometer os gatos. Veja:
Doença renal crônica (DRC): comum na espécie felina, acometendo principalmente os gatos idosos. Trata-se de uma condição silenciosa, crônica, progressiva e que pode ser fatal. Entre os principais sintomas estão a perda de apetite, emagrecimento, urina em excesso, aumento da ingestão hídrica, diarreia e vômito.
Doenças respiratórias: as infecções do trato respiratório, muitas vezes causadas por vírus, são comuns em gatos. As condições incluem espirros, secreção nasal e ocular e falta de apetite. Os felinos também podem manifestar com frequência doenças como bronquite e asma, caracterizadas por uma inflamação das vias respiratórias inferiores, e geralmente de origem alérgica.
Diabetes mellitus: assim como em humanos, os gatos podem desenvolver diabetes mellitus e as manifestações clínicas são bastante semelhantes, como urina em excesso, aumento da ingestão hídrica, perda de peso e alterações no apetite.
Doença do trato urinário inferior dos felinos: condições como cistite e obstrução uretral são comuns em gatos. Os sintomas incluem: dificuldade para urinar, urina com sangue e lambedura excessiva da área genital.
Gatos trazem riscos?
O abandono dos animais pode ser influenciado pela circulação de informações falsas sobre a criação de gatos, já que algumas doenças adquiridas pelos felinos podem ser transmitidas aos humanos, o que causa medo nos tutores. Segundo a médica veterinária Mariana Capellanes Flocke, é preciso tomar cuidado com as fezes dos animais, tanto de cães quanto de gatos.
Em relação a uma grávida que tenha gatos, a especialista diz que não precisa abandoná-los ou evitar a companhia dos bichanos. "Toxoplasmose é a doença mais temida pelas gestantes quando se trata de gatos, e é fundamental entender que o gato não é o principal transmissor dessa doença para os humanos", explica.
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