MENU

BUSCA

Crianças e grávida recebem por engano vacina contra a covid

Frascos da Coronavac e da vacina da gripe estavam na mesma geladeira e confundiu técnicas

Redação Integrada com informações do G1 e Agência Estado

Cinco crianças receberam por engano de técnicas de enfermagem vacinas contra o coronavírus, em Diadema, na Grande São Paulo, na quarta-feira (14). O erro aconteceu na Unidade Básica de Saúde do Jardim das Nações. As crianças têm entre sete meses e quatro anos de idade e haviam ido à UBS para ser imunizadas contra a gripe.

O Instituto Butantan, fabricante da vacina 19 Coronavac, informou que não é indicada a aplicação da segunda dose do imunizante em crianças e gestantes que receberam a primeira por engano.

Não foi um caso isolado. No interior, em Itirapina, outras 28 crianças e uma gestante também receberam a vacina contra Covid no lugar do imunizante contra a gripe.

De acordo com a prefeitura, uma técnica de enfermagem enviou erroneamente frascos da Coronavac do Centro de Saúde para o local onde está ocorrendo a campanha de vacinação contra gripe (influenza), na Escola José Cruz.

No Jornal Hoje desta sexta-feira, a explicação foi de que as vacinas em Diadema estavam na mesma geladeira. Como os frascos e as tampas são idênticos, normalmente se armazenam os vidros em geladeiras separadas.

Segundo Rejane, as servidoras foram afastadas e um processo administrativo foi instaurado para apurar as irregularidades também no armazenamento das doses, que não poderiam estar no mesmo local.

Nenhuma das pessoas que receberam por engano a vacina Coronavac teve sintomas ou efeitos adversos.

Já estão em andamento alguns estudos pelo mundo incluindo crianças no grupo de vacinados. Ainda não há uma resposta definitiva, mas, como no caso de outras vacinas, a vacina contra a covid não deve oferece riscos às crianças, porém, elas serão acompanhadas pelos próximos 40 dias, conforme prevê o protocolo para esse tipo de caso.

Grávidas

O secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara Medeiros, afirmou nesta sexta-feira (16) que o Ministério da Saúde considera incluir todas as grávidas e puérperas na campanha nacional de vacinação contra a covid-19. Pelas regras atuais, gestantes que apresentem comorbidades estão no plano de vacinação.

Segundo Medeiros, "praticamente todos os especialistas em ginecologia obstetrícia tem uma sugestão e pedem com bastante força que todas gestantes entrem nesta recomendação, já estamos em tratativas avançadas".

Entretanto, o secretário ressalva que "por definição, a gestação é um período trombótico", ou seja, que favorece a formação de coágulos sanguíneos e a obstrução de vasos sanguíneos. "Nós temos que ter muito cuidado porque algumas vacinas, mesmo de forma muito rara, estão mostrando alguns efeitos colaterais neste sentido e a gente sabe que com grávida, além de se preocupar com ela, tem de se preocupar com o bebê também", afirmou.

Brasil