Caso Richthofen: Saiba como estão atualmente Suzane e outros envolvidos no crime que abalou o Brasil
Em 31 de outubro de 2002, o casal Richthofen foi assassinado brutalmente de forma planejada pela filha, com a ajuda do namorado Daniel e, o irmão dele, Cristian
Na última semana, a estreia dos filmes “A Menina Que Matou os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais”, na plataforma de streaming Amazon Prime Video, reacendeu a curiosidade das pessoas sobre os assassinatos planejados dos pais de Suzane de forma brutal que choca o país até os dias atuais.
Assista o trailer completo:
Em cada conteúdo é mostrado um ponto de vista sobre o crime, que ocorreu em 31 de outubro de 2002, baseado nas versões passadas por pela jovem de classe média alta (interpretada por Carla Diaz), com a ajuda do namorado Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt), e do irmão dele, Cristian.
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Atualmente com 37 anos, Suzane cumpre a pena do crime há mais de quinze anos, na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier de Tremembé. Na época do julgamento, ela foi condenada a 39 anos e seis meses de detenção por homicídio triplamente qualificado juntamente com os irmãos Cravinhos.
Em 2014, von Richthofen chegou a se casar com a detenta Sandra Regina, condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro de uma empresária na capital paulista. Mas, o romance acabou após dois anos. Ainda em 2016, a moça começou a namorar com Rogério Olberg, irmão de uma presidiária, com quem ficou até 2020.
Suzane ganhou o direito a cumprir a pena em regime semiaberto e, por trabalhar dentro da cadeia, começou a ter seis saídas temporárias por ano em datas comemorativas, como Dias das Mães, Dia dos Pais e Natal.
Mas, um teste psicológico, pedido pelo Ministério Público (MP), realizado em 2018, mostrou ela como “como uma pessoa egocêntrica, vazia, simplista e infantilizada; que não apresenta indicações de culpa nem de preocupações”. O resultado impediu que a paulistana tivesse o pedido de soltura aceito.
Em setembro deste ano, von Richthofen teve a solicitação negada pela segunda vez. Poucas pessoas sabem, mas Suzane, ainda neste mês, a oportunidade de cursar a faculdade de farmácia em uma faculdade de Taubaté, após obter uma nota suficiente no no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Andreas Albert von Richthofen
O único herdeiro dos von Richthofen, Andreas Albert von Richthofen atualmente tem 34 anos. Na época, após o assassinato dos pais, a jovem passou a viver com a avó, Lourdes Maganani Abdalla, e do tio, o ginecologista Miguel Abdalla Neto.
Anos após o crime, ele chegou a ser aprovado no vestibular de Farmácia e Bioquímica, na Universidade de São Paulo (USP). Além de outras quatro faculdades, entre elas, no curso de Medicina na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), tendo como previsão um destino brilhante.
Mas, em 2017, foi detido suspeito de invadir algumas casas em São Paulo. Ao ser abordado pela polícia, Andreas dizia frases desconexas, porém, não apresentou sinais de ser agressivo. Por ser usuário de drogas ilícitas, o rapaz foi levado para uma clínica especializada na recuperação de usuários de drogas e conveniada com o SUS.
Por ter falado sobre o crime somente uma vez anos atrás, quando entregou uma carta a um repórter da Rádio Estadão, há poucas informações sobre o atual paradeiro dele.
Daniel Cravinhos
Condenado a 39 anos e seis meses de prisão e, em 2013, Daniel, que possui atualmente 40 anos, ganhou o direito de cumprir sua pena em regime semiaberto. Em 2014, o acusado se casou com a biomédica Alyne Bento, quando ela visitava um irmão preso por envolvimento em um roubo. Para viver sem chamar atenção das pessoas, ele incorporou o sobrenome da mulher e se chama Daniel Bento de Paula e Silva e possui uma microempresa de artefatos de madeira.
A atual rotina do rapaz o obriga a ir a cada três meses à vara de execuções criminais para falar sobre suas atividades. Ele não pode se mudar ou trocar de endereço sem autorização das autoridades. Além de ser proibido sair de casa entre 20h e 6h, também não podendo ir a bares ou casas de jogo.
Cristian Cravinhos
Atualmente com 45 anos, Cristian cumpria a pena de 38 anos e seis meses de prisão em regime semiaberto. Mas, quatro anos atrás voltou a ser preso após se envolver em uma briga em um bar, em Sorocaba.
Durante a abordagem policial, foi encontrada munição de uso restrito. Para não ser preso, ele tentou subornar os agentes. Cristian acabou tendo a sua pena aumentando em quase cinco anos pela atitude ilegal.
Atualmente não se tem notícias diretamente dele. No ano passado, soube-se que o filho de Cristian, que na época do crime tinha apenas três anos, pediu a anulação da paternidade. O jovem alegou sofrer constrangimento toda vez que apresenta um documento no qual consta o nome do pai.