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Caso Daniella Perez: relembre outros 5 crimes com ritual macabro no Brasil

A morte da atriz virou documentário no streaming HBO e foi comprovado pela equipe de investigação que estava ligado a um ritual. Relembre outros casos de assassinatos causados por criminosos envolvidos em rituais

Juliana Maia

O assassinato de Daniella Perez, executado pelo ator Guilherme de Pádua e sua esposa, Paula Thomaz, ocorreu em dezembro de 1992, quando a atriz deixava os estúdios de gravação da novela “De corpo e alma” e foi morta a tesouradas, tendo o corpo abandonado dentro de um matagal, no Rio de Janeiro. Na trama, a moça de 22 anos interpretava “Yasmin”, par romântico de “Bira”, personagem de Pádua, na época. As investigações apontaram que o motivo do assassinato teria sido a suposta redução das cenas interpretadas por Guilherme de Pádua na telenovela e o destaque para a personagem “Yasmin”.

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Segundo Marcos Lira, delegado do caso, um dos assassinos também realizava o pacto com o objetivo de ter poderes divinos e mulheres. Gleudson e Roberto deixavam a cova pronta no sítio e escolhiam aleatoriamente a pessoa que iriam matar. A dupla se infiltrava na sociedade fingindo ser religiosos e capturavam as vítimas. 

Os meninos emasculados de Altamira

Segundo a Polícia Civil, logo depois do homicídio, o assassino também bebeu o sangue da vítima. Ele teria usado uma capa preta e vermelha durante o ato brutal. No local, havia desenhos e imagens que faziam referência a rituais satânicos.

Caso Evandro

O garoto Evandro Ramos desapareceu no trajeto entre a casa e a escola, na cidade de Guaratuba, Paraná, em 1992. Evandro estava com a mãe, Maria Caetano, e disse a ela que iria voltar à residência para buscar seu mini-game e nunca mais retornou para a mãe. Cinco dias depois de seu desaparecimento, o corpo foi encontrado em uma área de mata, sem os órgãos e com mãos e dedos dos pés cortados. Em 1992, a cidade sofria com uma série de desaparecimentos de crianças. 

Celina Abagge e Beatriz Abagge, esposa e filha do prefeito da época, Aldo Abbage, foram as principais acusadas de encomendar a morte do menino Evandro para um ritual religioso, que ficou conhecido como “As Bruxas de Guaratuba”. Outras cinco pessoas também estavam envolvidas no ritual e assassinato e foram presas.

Menina morta em ritual ‘de cura’, em Minas Gerais

No início de 2022,  Maria Fernanda Camargo (5), morreu queimada em um ritual religioso, na cidade de Frutal, em Minas Gerais. A mãe, avó, avô e uma tia da criança foram presas, além de um guia espiritual que estava presente no local. À Polícia, os suspeitos apresentaram a versão de que era um acidente doméstico envolvendo álcool e a churrasqueira da casa, mas, durante a apuração, foi constatado que a morte de Maria Fernanda foi ocasionada por um ritual ‘de cura’, realizado por um guia espiritual.

De acordo com os acusados, a família decidiu realizar o ato buscando a cura de uma gripe que a menina tinha na época. O médium indicado pelos acusados passou álcool no corpo da menina, que começou a pegar fogo.

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