Brasil tem 496 óbitos em 24h; mortos pela covid-19 ultrapassam marca de 11 mil
O balanço deste domingo quebra uma sequência de cinco dias com registro de mais de 600 mortes
O Brasil registrou 496 óbitos nas últimas 24 horas e acumula 11.123 vítimas fatais pela covid-19, segundo balanço divulgado neste domingo, 10, pelo Ministério da Saúde. No mesmo intervalo, o País somou 6.760 novos casos da doença, chegando à soma de 162.699 infectados durante a pandemia.
O balanço deste domingo quebra uma sequência de cinco dias com registro de mais de 600 mortes. O recorde contabilizado em 24 horas é de 751 vítimas, na sexta-feira, 8. Técnicos do Ministério da Saúde, no entanto, já afirmaram que os registros caem durante fins de semana e feriados, quando serviços de notificações de infectados e vítimas não funcionam em alguns locais do País.
Os dados também não significam que todas as mortes ocorreram nas últimas 24 horas. Os óbitos são diluídos em até semanas, mas o Ministério da Saúde apenas faz a confirmação quando encerra análises de cada caso.
São Paulo é Estado mais afetado pela doença no Brasil, com 45.444 casos e 3.709 mortes. Na sequência da contagem por Estados vem o Rio de Janeiro, com 17.062 casos e 1.714 mortes, e o Ceará, com 16.692 infecções e 1.114 óbitos.
Teich se solidariza pelas mortes
No Twitter, o ministro Nelson Teich expressou solidariedade, ao mesmo tempo em que, nas palavras dele, procurou passar uma mensagem de esperança neste momento difícil e assumiu um compromisso de fazer o melhor "para que vençamos rápido essa terrível guerra". No sábado, o Brasil ultrapassou a marca de 10 mil mortos pelo coronavírus.
"Hoje, dia 10 de maio, amanhecemos com uma enorme dualidade de sentimentos, que por um lado nos traz a alegria de um dia tão especial como o dia das mães e por outro a tristeza e sofrimento de ter atingido a terrível marca de mais de 10 mil mortes por Covid-19 no Brasil", disse Teich em sua conta na rede social.
"Eu queria deixar aqui uma mensagem de esperança à todas as mães. Aquelas mães e aqueles filhos que estão na linha de frente dessa batalha, trabalhando nos hospitais, farmácias, supermercados, na segurança, nos transportes e em tantos outros serviços essenciais", continuou o ministro.
"E quero falar principalmente pra aquelas mães que hoje choram a perda de seus filhos e para os filhos que hoje não podem comemorar o dia com suas mães. Para esses, deixo aqui meus sentimentos e meu compromisso de fazer o meu melhor para que vençamos rápido essa terrível guerra."