Avião que levava o cantor Gabriel Diniz não podia servir de táxi aéreo
Sem a permissão devida, voo que levava o cantor é classificado como "táxi aéreo clandestino".

A aeronave que caiu nesta segunda-feira (27) em Sergipe com o cantor Gabriel Diniz, só poderia fazer voos de treinamento. A aeronave Piper Cherokee PT-KLO não poderia fazer, por exemplo, voos privados ou táxi aéreo. Sem a permissão, a atividade é conhecida como "táxi aéreo clandestino".
Gabriel Diniz e mais duas pessoas morreram na queda.
Fabricado em 1974, a nave tinha com capacidade para quatro pessoas. O Piper PA 28-180 está cadastrado como "Privada - Instrução" na Anac, categoria na qual estão aviões usados para "instrução, adestramento de voo por aeroclubes, clubes ou escolas de aviação civil", segundo o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil.
O avião, do Aeroclube de Alagoas, aparece como situação "penhorada" nos registros da Anac - quando há decisão judicial ou ordem determinando arresto da aeronave.
Leia mais
Gabriel Diniz, cantor do hit 'Jenifer', morre após queda de avião em Sergipe
Gabriel Diniz faria show em Belém, no domingo, 2
Famosos manifestam luto pela morte de Gabriel Diniz
Segundo a Anac, a operação irregular de táxi aéreo é uma infração ao Código Brasileiro de Aeronáutica e pode configurar crime, conforme previsto no Artigo nº 261 do Código Penal.
A Aeronáutica irá investigar as causas do acidente. Em nota, o órgão informou que "investigadores do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), realizarão a ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PT-KLO, ocorrido nesta segunda-feira (27/5), em Estância (SE)". Não há prazo para as investigações terminarem.
(Com informações do G1)
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA