Após quatro meses de detenção, Mauro Cid deixa o Batalhão do Exército

Após acordo de delação, o ex-ajudante de Ordens de Jair Bolsonaro ganhou liberdade condicional mediante uso de tornozeleira

O Liberal

Após decisão proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid foi liberado para deixar o Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília, neste sábado (9), após quatro meses de detenção. A emitissão do alvará de soltura está condiionada ao cumprimento de medidas cautelares que incluem uso de uma tornozeleira eletrônica e restrições de deslocamento.

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O oficial militar encontrava-se detido desde o dia 3 de maio na capital federal. Agora em liberdade, Mauro Cid só poderá sair de casa em horários específicos, além de ter sido afastado de suas funções no Exército. Do Batalhão do Exército, o ex-ajudante de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro foi direto para o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (CIME), onde recebeu o equipamento que vai monitorar os seus passos nos próximos dias.

Entre as demais restrições impostas pelo ministro Moraes estão a suspensão do porte de arma de fogo e a revogação de seu registro como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), juntamente com a apreensão de seu passaporte. A defesa do tenente-coronel, a cargo do advogado Cezar Roberto Bitencourt, solicitou a revogação da prisão de Cid após o militar firmar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF).

A prisão de Mauro Cid ocorreu no âmbito da Operação Venire, que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid no sistema do Ministério da Saúde. A investigação aponta para a falsificação dos cartões de vacinação do presidente Bolsonaro e de sua filha, Laura, de 12 anos, antes de uma viagem da então família presidencial aos Estados Unidos.

Os cartões de vacina de Cid, de sua esposa, Gabriela Cid, e de suas filhas também teriam sido falsificados com o intuito de obter vantagens ilícitas

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