MENU

BUSCA

Anvisa resolve adiar decisão e não libera autotestes de Covid

Quatro diretores defendem que mais dados sejam repassados pelo Ministério da Saúde

Agência Brasil

A liberação da venda dos autotestes de covid-19, solicitada pelo Ministério da Saúde, que tem a frente o ministro Marcelo Queiroga, não foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que resolveu adiar a sua decisão. A maioria dos integrantes da diretoria da Agência resolveu acompanhar o posicionamento do diretor Rômison Rodrigues Mota. Ele sugeriu a realização de diligências, dentro de um prazo de até 15 dias, para cobrar do ministério a formalização de uma politica publica antes de tomar uma decisão. As informações são do G1 Nacional.

Além da falta de uma política pública do Ministério da Saúde para testagem ampla da população, os quatro diretores que votaram pelo adiamento também apontaram a falta de regulamentação sobre o uso do autoteste, apesar de ela ter sido cobrada durante o processo.

O autoteste é parecido com o teste rápido, mas pode ser feito por leigos, em casa. O kit vem com um dispositivo de teste, tampão de extração, filtro e o swab - uma espécie de cotonete usado para a coleta nasal, a mais comum.

Um dos principais pontos levantados pela Anvisa é a falta de orientação sobre como se dará a notificação, ou seja, se os casos positivos serão incluídos no balanço oficial, uma vez que os testes realizados dentro das farmácias são contabilizados regularmente.

Relatora do processo, Cristiane Rose Jourdan defendeu a aprovação fazendo a ressalva de que o produto "pode representar excelente estratégia de triagem" e "medida adicional" no controle da pandemia. Porém, a liberação defendia por ela seria apenas em "regime excepcionalidade", pois também apontou a falta de uma política pública e de estratégias para uso dos produtos.

Brasil