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Anvisa proíbe comercialização de atum ralado após intoxicação de criança em creche

A intoxicação foi causada por histamina após o consumo do peixe, que é uma substância que pode se manifestar após morte do peixe, em condições inadequadas de armazenamento

Rayanne Bulhões

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma resolução proibindo a venda do atum da empresa Cellier. A medida veio após denúcias de que uma criança foi intoxiada em uma creche de São Paulo após ingerir o alimento. A medida exige o recolhimento de todas as unidades do lote fabricadas em 8 de maio de 2023, com data de validade até 8 de maio de 2025.

No final de julho, o Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo notificou casos de intoxicação causados por histamina após o consumo de peixe. A histamina é uma substância que pode se manifestar após a morte do peixe, em condições inadequadas de armazenamento. 

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A ingestão de alimentos contaminados pode desencadear sensações de dormência, formigamento e ardência na boca, erupções na porção superior do tronco, diminuição da pressão arterial, cefaleia, irritações na pele e, em casos mais avançados, evolução para náuseas, vômitos e diarreia. Geralmente, a condição é de gravidade leve e os sintomas tendem a desaparecer em poucas horas.

O que disse a Cellie? 

A Cellier respondeu a uma investigação interna e concluiu que a contaminação estava restrita a um lote específico do produto. Conforme comunicado pela empresa, o lote em questão já foi distribuído ao mercado.

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