Amor ao Cubo: evento reúne mais de 90 pessoas para o primeiro encontro de trisais do Brasil
A proposta do evento é proporcionar um ambiente livre de preconceitos para todos os convidados

Já imaginou existir um evento apenas para casais poliafetivos do país inteiro? Pois, ele existe! O Primeiro Encontro de Trisais do Brasil ocorrerá no dia 20 de setembro, em uma pousada localizada na cidade de Pinhalzinho, no interior de São Paulo.
O evento está sendo organizado por Marcel Mira, Priscila Machado e Regiane Gabarra, que vivem em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. Segundo os idealizadores, a ideia surgiu da necessidade de trocar experiências e vivências e de, principalmente, deixar os filhos se acostumarem perto de pessoas iguais a eles. Desse modo, o encontro de trisais já conta com 33 famílias confirmadas e tem como propósito possibilitar um ambiente seguro e livre de preconceitos para todos os convidados.
Priscila Machado, contou ao Portal Metrópoles que a ocasião será uma experiência de convivência apenas para as famílias poliafetivas. “Teremos todos os formatos de trisal presentes (duas mulheres e um homem, três homens, três mulheres, dois homens e uma mulher), com trisais de vários estados do país! A pousada estará fechada só para a gente, então, para onde olharmos, veremos famílias iguais”, disse ela.
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Família Amor ao Cubo
A família poliafetiva dos organizadores do evento foi formada após Priscila e Marcel, que estavam casados desde 2005, passarem uma noite juntos com Regiane em 2018. Hoje, o trisal possui quatro filhos, sendo: um homem de 21 anos, uma jovem de 17, uma menina de 13 e um bebê pequeno de 3 anos, que foi fruto de uma fertilização in vitro.
“Toda vez que viajamos ou vamos a algum restaurante, ou local público, somos os ‘esquisitos’. Então, nos mantemos mais discretos para não parecer provocativo. [Porque] para algumas pessoas, a gente ser a gente mesmo pode soar provocativo. Casais podem ter demonstração de afeto em público sem problemas, é romântico, são apaixonados, felizes. Trisais jamais. Soa como promíscuo ou lascívia”, explicou Priscila ao Portal Metrópoles.
(Victoria Rodrigues, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Luciana Carvalho, repórter web em Oliberal.com)
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