MENU

BUSCA

AGU pede ao STF prisão em flagrante de Anderson Torres e radicais envolvidos

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), já havia determinada a exoneração de Anderson Torres neste domingo (8)

O Liberal

A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou ao Superior Tribunal Federal (STF) a prisão dos apoiadores radicais de Bolsonaro que participaram da invasão nas sedes dos Três Poderes da República e do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, na tarde deste domingo (8). Do mesmo modo, a AGU pediu a remoção de conteúdos nas redes sociais que estimulem atos de vandalismo. As informações são do G1. 

VEJA MAIS

Governador do DF demite Secretário de Segurança após invasão do Congresso
A medida ocorre após uma multidão de manifestantes radicais invadir o Supremo Tribunal Federal, Congresso e Planalto no início da tarde deste domingo (08).

Invasão em Brasília: apoiadores de Bolsonaro tomam Congresso, Planalto e STF
Os manifestantes protestam contra o resultado da eleição de 2002, vencida por Lula

Lula decreta intervenção federal até dia 31 de Janeiro após invasões em Brasília
Ricardo Garcia Cappelli, Secretário Executivo do Ministério da Justiça, será interventor

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), demitiu Anderson neste domingo (8). Torres havia viajado na sexta-feira (6) aos Estados Unidos. Ele não está em Brasília. 

Arthur Lira, o presidente da Câmara dos Deputados, publicou no Twitter que “jamais negou voz a quem queira se manifestar pacificamente”, mas que “nunca dará espaço para a baderna, a destruição e vandalismo”.


Veja os principais pontos da petição da AGU:

  • Desocupação dos prédios públicos em todo o território nacional;
  • Dissolução dos atos nas imediações de quartéis e unidades militares, com uso de todas as forças de segurança, inclusive estaduais;
  • Prisão em flagrante de agentes públicos que se omitiram no combate a atos de invasão;
  • Manutenção da segurança no perímetro da Praça dos Três Poderes e residências oficiais dos agentes da União após a desocupação dos prédios;
  • Desmonetização de perfis nas mídias sociais que possam promover invasões e remoção de conteúdos similares;
  • Redes sociais devem guardar por 80 dias registros que possam identificar quem são os autores desses atos;
  • Empresas, como as provedoras de serviço de telefonia móvel, devem guardar por 90 dias os registros de conexão que identifiquem por geolocalização quem estava nas imediações da Praça dos Três Poderes e do quartel do Distrito Federal;
  • A Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) deve manter o registro de todos dos veículos que ingressaram no Distrito Federal entre 5 e 8 de janeiro.
Brasil