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Acusado de matar a tia e entregar coração à prima deixa hospital; entenda

Após 6 anos de tratamentos intensivos, os médicos constataram que Lumar deveria seguir os cuidados perto de seus familiares

Victoria Rodrigues
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Um homem identificado como Lumar Costa da Silva, de 34 anos, foi preso após matar a sua própria tia, retirar o coração da vítima e o entregar à filha dela, em junho de 2019. Na época, o jovem estava sob efeitos de drogas e relatou estar ouvindo vozes do além, com isso, ele foi internado em um hospital psiquiátrico de segurança máxima e recebeu alta nesta quarta-feira (18), depois de 6 anos de tratamento.

A decisão de liberdade foi autorizada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, no estado do Mato Grosso. De acordo com o laudo psiquiátrico mais recente do paciente, Lumar agora apresenta juízo crítico preservado e, por isso, está clinicamente estável. Mas apesar de estar nessas condições, os médicos alertaram que a doença é incurável, então ele necessita de acompanhamento constante por tempo indeterminado.

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Restrições para controle

Após receber alta do hospital psiquiátrico nesta sexta-feira (20), os médicos decidiram que Lumar deveria ser transferido para a cidade de Campinas nesta segunda-feira (23), onde continuará sendo monitorado pela justiça. Assim que ele chegar no município, ele deverá se apresentar imediatamente ao CAPS e seguir diversas orientações e proibições impostas pelo poder judiciário.

Entre as restrições dadas à Lumar, estão: o consumo de bebidas alcoólicas ou quaisquer substâncias entorpecentes; frequentar espaços inapropriados para a situação atual dele, como jogos de bingo, pontos de tráfico e casas de prostituição; além estar totalmente proibido de se ausentar da comarca sem autorização judicial.

Para esta nova etapa do tratamento, a cidade de Campinas foi escolhida porque é onde a família dele vive e, ainda segundo os médicos, seria uma oportunidade dele estabelecer vínculos, principalmente com o seu pai que cuidará dele e assumirá a responsabilidade de realizar o envio periódico dos relatórios comportamentais ao Judiciário. Ao final deste ano, Lumar deverá passar novamente por uma perícia psiquiátrica para avaliar se ainda há perigo em suas ações.

(Victoria Rodrigues, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)

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