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No futebol de Belém, Remo e Paysandu dividem rivalidade, torcida e até jogadores; confira

Os maiores clubes do estado mantêm uma rivalidade centenária, que ao longo dos anos se alimenta deles próprios, formando um caso de amor e ódio difícil de explicar

Luiz Guilherme Ramos

O fervor causado nas arquibancadas todas as vezes que Clube do Remo e Paysandu entram no gramado de jogo é um fenômeno a ser estudado. Mas diferente de outras rivalidades, o Re-Pa não precisa de mídia ou de estar no topo. Ele precisa apenas de Remo e Paysandu, estando na primeira ou na quinta divisão. Quem teve a oportunidade de estar dos dois lados sabe bem como funciona o clássico mais disputado do Brasil e que está entranhado na cultura popular belenense.

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Não é muito raro que o Re-Pa crie seus ídolos, jogadores que destoam dos demais e encantam um lado da torcida. Entretanto, ocorre em alguns casos o encantamento coletivo, quando um destaque acaba caindo nas graças do rival. Este ano, o Parazão terá novamente suas já famosas 'travessias'.

Mais precisamente 17 anos atrás, o Paysandu se despedia de um dos seus maiores ídolos, o atacante Robgol, e precisava de um substituto. O então técnico Ademir Fonseca indicou o atacante Muriqui, uma jovem promessa de 19 anos, revelado na base do Madureira. Em pouco tempo foi considerado destaque do futebol carioca, até desembarcar em Belém, em 2006, onde fez apenas um gol em 12 partidas. Mesmo não marcado na história do clássico, este ano teve a oportunidade de retornar a Belém, do outro lado da avenida. 

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"Fui muito bem recebido. A imprensa, os jogadores e a comissão técnica me receberam muito bem. Estou muito feliz de estar aqui vestindo essa camisa tão pesada. E não fiquei surpreso [Quase 5 mil pessoas no treino aberto] porque já sei como é aqui. Aqui, o torcedor é primordial para os jogadores. Foi até bom eles comparecerem para sentir esse calor. Tem os jogadores gringos que estão chegando, eles sentiram e eu avisei que é 'daí para mais'. Pode ter certeza que a gente entregando tudo dentro de campo eles vão estar sempre nos apoiando. O primeiro contato foi excelente", assegura. 

imageMário Sérgio (Oswaldo Forte/O Liberal e Márcio Melo/Paysandu)

Ao lado dele, o também ex-azulino Mário Sérgio quer refazer a sua história no futebol paraense, desta vez pelo Papão da Curuzu. "A camisa do Paysandu é bastante pesada, tem grande história no futebol nacional. Com o passar do tempo acaba vindo um pouco aquela pressão da torcida, mas aqui o meu objetivo é procurar desempenhar um grande trabalho", assegura. 

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