Aniversário de Belém: Museu de Arte de Belém reabre ao público no dia em que completa 30 anos

Ainda como parte da programação de aniversário da capital, o Mabe reabriu as portas ao público com mostras em todos os espaços expositivos

Gabriel Pires
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Ainda como parte da programação de aniversário da capital, o Museu de Arte de Belém (Mabe), localizado nas dependências do Palácio Antônio Lemos, reabriu as portas para o público nesta sexta-feira (12), com mostras em todos os espaços expositivos. A programação que marcou a retomada das atividades iniciou às 18h30, com a abertura de exposições de curta e longa temporadas e a apresentação do Trio Cabano, formado pelos músicos Thiago Belém (bateria), Toninho Gonçalves (flauta) e Jacinto Kahwage (piano). O espaço é administrado pela Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel).

O acervo do Mabe conta com mais de duas mil obras de artistas nacionais e internacionais, entre coleção de pinturas, esculturas, mobiliário dos séculos XIX e início do XX, dentre outros. "Abrimos duas exposições recentes, em homenagem aos operários que trabalharam na obra de revitalização do Palácio Antonio Lemos, mostrando as diferentes etapas da reforma. Algumas das exposições são partes pequenas do nosso acervo de pinturas e fotografias", declarou Edmilson.

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A artista completaria 124 anos se estivesse viva. E uma das suas principais obras, 'Mendiga", completa 70 anos

Segundo o prefeito, o Mabe também é um importante meio de democratizar e ampliar o acesso à cultura na cidade. "O Museu de Arte de Belém completa 30 anos hoje. E a abertura destas exposições é exatamente para incentivar a participação da juventude e da população em geral, mas, principalmente os alunos das escolas públicas. A começar pelas municipais, que poderão vir aqui de forma programada, para aprender a amar a arte" disse o gestor.  

Nina Matos, diretora do Mabe, reforçou a importância social e cultural do museu para toda a cidade. "A reforma iniciada em 2021, possibilitou o ressurgimento desse importante bem cultural. Apresentamos mostras em todas as salas de exposições no piso superior e térreo, algumas delas representadas a descolonialidade", disse. 

Uma das salas visitadas pelo prefeito durante a reabertura do espaço foi a sala Antonieta Santos Feio, onde está disponível a exposição “Belém no Acervo MABE”, uma mostra alusiva aos 30 anos de existência do museu, que revisita o poema “Para Ler Como quem anda nas Ruas”, de João de Jesus Paes Loureiro. Lá, estão diversas obras, entre pinturas, aquarelas, gravuras e fotografias pertencentes ao acervo do Museu de Arte de Belém, assinadas por artistas locais e diversos outros que passaram por Belém.

Também poderão ser visitadas as mostras nas Salas Armando Balloni, Ruy Meira, Carmen Souza e Waldemar da Costa, que reúnem obras em pinturas, fotografias e esculturas sintonizadas à decolonialidade.  Ao todo, são nove salas no espaço com nomes em homenagem a artistas que possuem obras no acervo ou são de reconhecido valor no cenário das artes. As exposições que farão parte da reabertura do museu ficarão abertas à visitação até 1º de março. Após esse período, o Mabe recebe uma mostra itinerante do Museu de Arte de São Paulo. O horário de funcionamento após a reabertura é de terça a sexta, das 9h às 17h. 

História

A partir da instituição, em 1991, como um departamento da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), órgão da Prefeitura Municipal de Belém, o Mabe foi aberto ao público em 1994, passando a reunir as coleções oriundas, respectivamente, da Pinacoteca Municipal e Museu da Cidade de Belém (Mubel), do qual é originário. Este acervo reúne um conjunto significativo de obras de artistas locais, nacionais e estrangeiros, que referem o período áureo da borracha na cidade e um acervo contemporâneo em expansão.

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