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TRE-PA realiza auditoria das urnas eletrônicas no Mangueirinho, em Belém

Procedimento visa demonstrar a integridade do funcionamento dos aparelhos

O LIBERAL

Mais de cem pessoas participaram da realização da auditoria das urnas eletrônicas na Arena Guilherme Paraense, o Mangueirinho, em Belém, promovido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA). O procedimento visa demonstrar a integridade do funcionamento dos aparelhos. No local, foram checadas 17 aparelhos.  Duas delas passaram pela auditoria com identificação biométrica do eleitorado no Planetário do Pará. 

Bruno Valente, representante do Ministério Público Eleitoral, explicou que o teste de auditoria é uma etapa do processo eleitoral que já existe há alguns anos, tal qual algumas urnas urnas foram previamente sorteadas, mais especificamente um dia antes das eleições, e depois são levadas para um local, para serem auditadas ao longo do dia do pleito. O procedimento funciona como uma simulação das condições da eleição.

“Há cédulas que são previamente preenchidas por voluntários, o conteúdo delas é inserido nas urnas eletrônicas, de modo que no final do dia, tem que haver a comprovação de que o resultado da urna eletrônica coincide com aquilo que foi marcado pelo eleitor na urna de papel. Com isso, se confirma que a urna, de fato, não estava pré-programada em nenhum sentido, ela realmente reflete aquilo que foi inserido. Todo processo é filmado, de modo que depois pode ser confirmado em eventual dúvida”, explicou.

O juiz eleitoral Marcus Gomes conta que as principais diferenças das auditorias realizadas nas duas últimas eleições para as de 2022 são a quantidade de seções de urnas adotadas, pois nas eleições passadas eram quatro e, atualmente, são 27, a partir de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  A outra diferença trata-se de uma peculiaridade do Pará: a descentralização da auditoria, pois outras dez foram verificadas no polo Marabá, no Centro de Convenções Carajás.

“No Pará, o TRE promoveu a descentralização geográfica da auditoria das urnas eletrônicas. Tudo que estamos fazendo aqui também está sendo feito em Marabá. Outras duas urnas passam pelo mesmo teste de integridade no Planetário com biometria. Lá, as pessoas podem participar, depois de terem votado. Eles são convidados, assinam um termo de procedimento, e liberam a urna com suas biometrias. Lá, a gente testa tanto a integridade das urnas quanto a biometria”, comentou Marcus Gomes. 

Belém