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Tradicional isopor de viagem dos paraenses vira negócio de sucesso

Empreendedora descobriu oportunidade de negócio ao mandar um isopor de comidas típicas para o filho que mora no Rio de Janeiro

Camila Guimarães

O conhecimento popular já diz que, para reconhecer um paraense em qualquer lugar do mundo, basta ver se, entre as bagagens, ele leva algum isopor. O costume dos viajantes do Estado, de levar um pouquinho da culinária local em recipientes de isopor, virou uma ideia de negócio nas mãos da empreendedora, Civeth Farias.

Civeth Farias tem 55 anos e passou a maior parte da vida fazendo comidas por encomenda. Ela conta que sempre vendeu maniçoba, seu carro-chefe, não apenas na época do Círio de Nazaré, mas durante o ano todo. Conforme recebia pedidos, ela também preparava outros pratos da culinária local.

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"Tinha bombons regionais, maniçoba, pato no tucupi, camarão, jambu, molho de pimenta. Várias coisas. Também tinha feijão comum, feijão tropeiro, molho branco... Várias coisas", detalha.

O vídeo do filho mostrando o recebido da mãe viralizou e, logo, Civeth passou a receber mensagens de várias pessoas interessadas em receber um isopor daqueles. A empreendedora comenta que a procura tem sido, principalmente, de paraenses.

"Eu recebi, só de ontem para hoje, mensagem de umas 30 pessoas. É gente do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Fortaleza. Todos eles paraenses querendo o isopor".

 

Com tanto sucesso, em tão pouco tempo, Civeth conta que ainda não teve a oportunidade de estruturar direito o negócio e ainda estuda a melhor logística para atender os pedidos, considerando também o processo de envio das encomendas. Ela se diz ainda surpresa com o rumo do negócio.

"Eu nunca imaginei fazer isso. O povo ficou doido. Se eu soubesse que ia dar tão certo já estava fazendo isso há mais tempo, porque não me custa muita coisa mesmo. Eu mesma faço as coisas, limpo meu jambu, limpo camarão, faço molho, faço geleia, é tudo artesanal".

Belém