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Superlua dos Cervos é vista em Belém, mas dura poucos minutos por causa da chuva

Na orla da Universidade Federal do Pará (UFPA), em frente ao Espaço de Ensino Mirante do Rio, com auxílio de telescópios, o fenômeno pôde ser visto por volta das 18h45 e se manteve até às 19h10

O Liberal

​​Uma das quatro superluas previstas para o ano de 2023 brilhou, na noite desta segunda-feira (3), no céu de Belém, por aproximadamente meia hora. Na orla da Universidade Federal do Pará (UFPA), em frente ao Espaço de Ensino Mirante do Rio, com auxílio de telescópios, o fenômeno pôde ser visto por volta das 18h45 e se manteve até às 19h10. Dezenas de alunos e o público em geral acompanharam o espetáculo.

As condições climáticas, de chuva para a capital paraense, abreviaram esse momento, que é quando a Lua chega ao ponto mais​​ próximo da Terra, aparecendo maior e mais brilhante. As próximas superluas vão ocorrer nos dias 1º e 31 de agosto e 29 de setembro, segundo o Núcleo de Astronomia (Nastro) da UFPA.

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“A gente teve o acontecimento da superlua e ela foi visível aqui até onde as condições climáticas não impediram. Até umas 19h10, a gente conseguiu fazer as observações desse fenômeno astronômico. As condições climáticas já eram esperadas. A gente sabia que ia chover, mas tivemos ali um breve período”, explicou Anderson Romeiro, 19 anos, aluno do curso de Física da UFPA, ao detalhar o fenômeno.

“A superlua é um fenômeno visível, até porque durante a superlua, a gente tem a Lua no ponto mais próximo da Terra e ela tem um acréscimo não só no seu brilho, mas também no seu tamanho. A gente vê a Lua um pouco mais amarelada. Então, ela é um fenômeno que a gente consegue ver a olho nu. Mas a gente colocou à disposição três telescópios para a gente observar a Lua um pouco mais de perto”, acrescentou.

Ygor Pará, integrante do Núcleo de Astronomia (Nastro) da UFPA, explicou que as próximas superlu​​as devem ocorrer nos dias 1º e 31 de agosto, e 29 de setembro. “Essas atividades já estão catalogadas pelos próximos séculos. A órbita da Lua é bem conhecida. Isso significa dizer que a gente sabe exatamente o dia e a hora em que esses fenômenos ocorrem. Então, a gente sempre disponibiliza nossos equipamentos aqui para fazer essas observações para divulgar a astronomia à população”, comentou Ygor.

Belém