Servidores do Pronto Socorro Municipal fazem manifestação por melhores condições de trabalho
Manifestantes chegaram a fechar a Travessa 14 de Março. Reivindicam mais proteção para exercer o trabalho.
Servidores do Hospital de Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, em Belém, estão concentrados em frente à unidade desde as 20h desta quarta-feira (15), em protesto por melhores condições de trabalho e segurança. Segundo os funcionários, a principal reivindicação é por Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e estrutura de trabalho para o enfrentamento à pandemia de covid-19. Os manifestantes - técnicos de enfermagem e enfermeiros - paralisaram as atividades e chegaram a fechar a Travessa 14 de Março, no bairro do Umarizal.
"A nossa reivindicação é por EPI. Querem que a gente use a mesma máscara e capote pelo mês inteiro. Querem que a gente reutilize material exposto. É falta de consideracao", afirma a técnica de enfermagem Selete Santiago, 30 anos.
Apesar do protesto, Selete garante que ninguém está deixando de ser atendido. "Se a ambulancia precisar vai passar. Não deixamos de atender ninguém la dentro. Nenhum setor foi descoberto. Todos estão com funcionários em atividade. Mas precisamos fazer o protesto porque a demanda é grande para pouca gente. Não tem álcool em gel, não tem mais leito na UTI", afirma a funcionária.
A diretoria de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), Claudia Matos, foi ao encontro de um grupo de servidores do PSM e conversou com eles por algun minutos, mas logo em seguida retornou para dentro da unidade.
Na última terça-feira (14), os funcionários já tinham ameaçado paralisar os atendimentos. Ma acabaram desistindo depois de serem atendidos por um responsável pelo Departamento de Urgência e Emergência (DEUE), que foi ao HPSM conversar com o grupo. A manifestação prossegue. Mais informações em instantes.