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Rancho faz arrastão na Presidente Vargas e contagia público

Escola de samba animou frequentadores da Praça da República neste domingo (29)

Eduardo Rocha

Prestes a completar 89 anos de história nesta terça-feira (29) - foi fundada em 31 de janeiro de 1934 - a escola de samba Rancho Não Posso Me Amofiná, do bairro do Jurunas, aproveitou a manhã ensolarada deste domingo (29) para fazer um Arrastão na avenida Presidente Vargas, no centro de Belém. O cortejo cultural da agremiação carnavalesca começou às 11h35, após a concentração de ritmistas e brincantes na frente da Agência dos Correios, na esquina com a Ó de Almeida. "Esse arrastão é um aperitivo para a sopa de turu do Marajó que o Rancho vai apresentar no desfile oficial de Carnaval", disse o carnavalesco da Escola Paulo Anete, referindo-se ao enredo 2023 da agremiação abordando o Arquipélago do Marajó, principal ponto turístico do Pará.

A animação dos integrantes do Rancho na avenida Presidente Vargas começou por volta das 10 horas, com a reunião de ritmistas, brincantes e dirigentes da agremiação. "Vim prestigiar o arrastão da minha escola de samba, e vou desfilar no Carnaval, sim, vou na Ala dos Amigos; sair no Rancho diz muito, porque desde pequena acompanho a escola, junto com meu pai, com a minha mãe, e é uma emoção muito grande todos os anos, principalmente, agora, depois de dois anos de pandemia (da covid-19) e a gente vai voltar com força total, se Deus quiser", declarou Larissa Neri, assistente administrativa e moradora do Jurunas.

Outro folião que não deixou de comparecer ao Arrastão do Rancho foi José Santana, de 82 anos de idade, cadeirante. Auxiliado pelo filho Jones Marcelo Machado, 49 anos, ele saiu com a escola tocando o instrumento ganzá.

Já o primeiro casal de mestre-sala e porta--bandeira, respectivamente Júnior Simplicidade e Cíntia Luna, foi uma das atrações do Arrastão do Rancho. Além da Comissão de Frente, baianas e o show de ritmo da bateria da escola, comandada pelo mestre Meia-Noite.

Samba invade a rua no final de janeiro

O Arrastão do Rancho Não Posso Me Amofiná saiu pela avenida Presidente Vargas, com monitoramento de uma guarnição da Polícia Militar. Das janelas de alguns edifícios nessa via, alguns foliões aproveitaram para se fantasiar com motivos carnavalescos e sambaram muito ao conferir a passagem da escola de samba. 

Nas calçadas da avenida e mesmo na frente dos brincantes e ritmistas, pessoas registraram o evento por meio de fotos e vídeos. 

Junto a um carro-som, a bateria do Rancho não deixou ninguém parado no percurso do Arrastão, tocando sambas-enredo históricos e o atual da agremiação, que foram entoados por muita gente na Presidente Vargas.À medida que o Arrastão foi chegando na área da Feira do Artesanato na Praça da República, mais pessoas aderiram à animação dos participantes do evento.

"O Rancho traz para o Arrastão a presença da Nação Jurunense, seu intérprete oficial que é o Wander Pires, do Rio de Janeiro, e vem mobilizar a sociedade para o desfile do próximo dia 11, na Aldeia Cabana, quando o Rancho e as outras escolas vão fazer um belíssimo Carnaval para o povo do Pará", destacou o presidente do Rancho, Jackson Santarém.

Belém