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Promorar ainda tem casas alagadas mesmo após ação da prefeitura na Maracangalha

Moradores seguem contando prejuízos. Prefeito foi ao conjunto esta quarta-feira

Dilson Pimentel

Moradores do conjunto Promorar, no bairro Maracangalha, em Belém, continuam contabilizando os prejuízos causados pelas chuvas que castigam a cidade desde sábado (7). De uma maneira geral, o conjunto não apresenta mais os pontos de alagamento como os registrados na terça-feira. Mas permanecem cheios trechos da rua 43, quadra 59, com a avenida Oeste.

No entanto, apesar da água já ter escoado, ainda há  muitos imóveis que continuam alagados. A situação é crítica para moradores como a cadeirante Tereza Ferreira, que há 36 anos mora no conjunto. Veja:


Na residência da dona Joelma Lobo, localizada na rua 29, Quadra 44, próxima à avenida Sul. Ela completou 52 anos na terça-feira. Mas não pôde celebrar a data em sua casa. Foi para a igreja que frequenta e para a residência da filha.

Irmã dela, Maria do Socorro da Silva Belo, doméstica de 56 anos, também saiu de casa, igualmente alagada. Ela secou a moradia, mas ainda não tem como ficar no imóvel. Teve que alugar uma quitinete, por 550 reais, uma despesa fora de seu orçamento doméstico. Muita gente perdeu seus móveis. O prejuízo material é grande. Moradores saíram de suas casas e foram para as residências de familiares e amigos. O sentimento é de impotência e revolta.

Na manhã desta quarta-feira, o prefeito Zenaldo Coutinho foi até o conjunto Promorar e conversou com os moradores. Eles relataram o drama que estão vivendo. Disseram que moram há mais de 30 anos no conjunto e que nunca haviam passado por essa situação. Zenaldo falou das ações que estão sendo realizadas pela prefeitura.

Belém