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Programa LibVenture do Grupo Liberal tem primeira rodada de negócios

Evento nesta noite de quinta-feira (24) reuniu empresas da construção civil

Valéria Nascimento

O programa LibVenture, idealizado pelo Grupo Liberal em parceria com a Associação Paraense de Inovação e Tecnologia (Açaí Valley), promoveu sua primeira rodada de negócios para selecionar propostas escaláveis que poderão receber investimentos e fomentar ainda mais o ambiente de inovação e tecnologia no Pará.

Na noite de quinta-feira (24), duas startups genuinamente paraenses da área da construção civil, a Constrool e a Vigha apresentaram ideias, o modelo de negócios e produtos para o programa LibVenture. O evento aconteceu na sede do Grupo Liberal, na avenida Romulo Maiorana, em Belém.

A engenheira de produção, Juliana Ranieri, representou a Constrool, um modelo de negócio inédito que se propõe a ser o primeiro marketplace do setor da construção civil criado na região Norte. A empresa ainda está na fase inicial de ideias e testes, e na prática atua por meio do aplicativo WhatsApp.

Compra e venda de materiais de construção 

"O nosso grande objetivo é consolidar uma plataforma, a ideia é facilitar a compra e venda de materiais de construção, sendo um intermediador na ponta do varejo", afirmou Juliana. Ela frisou que a empresa se inscreveu no LibVenture, porque gostou da ideia e busca levantar capital para consolidar o negócio.

Juliana Ranieri aprovou a iniciativa do programa. "É nova, interessante porque incentiva o empreendedorismo e isso é importante para uma região, como a nossa, que tem várias ideias nesse ecossistema".

Na medida que os representantes das duas startups apresentavam seus produtos a fim de ingressarem no ambiente de fomento do LibVenture, eles recebiam feedback quase que instantaneamente de diretores executivos do Grupo Liberal. 

A segunda empresa a se apresentar foi a startup Vigha, apresentada por um dos sócios, o bacharel em ciência da computação, Fábio Chaar. Ele explicou que a Vigha é um software que ajuda a simplificar a gestão de obras e já está no mercado desde o ano de 2017, com clientes no Brasil e em outros países, como Portugal, Angola, Paraguai e Moçambique.

Acelerar o crescimento

"Queremos acelerar o nosso crescimento, é uma tecnologia criada aqui em Belém com todos os colaboradores de Belém e a nossa expectativa, para hoje, é muito boa. Essa proposta do Grupo Liberal é ótima, é mais um ponto que se cria no nosso ecossistema da região", disse Fábio Chaar, que tem mais de 20 anos de atuação profissional na área da ciência da computação e da construção civil, por empresa familiar.

Chaar explicou que, atualmente, a construção civil trabalha basicamente com planilhas e papéis que circulam pelo WhatsApp e outras ferramentas. Na hora de se tomar uma decisão, se leva mais de uma semana e se perde prazos. 

A Vigha, disse ele, centraliza todas as informações numa única plataforma, como o custo da obra em um único lugar, facilitando a tomada de decisões em relação ao gerenciamento da obra.

"A gente conecta o canteiro com o escritório, com a equipe de planejamento e de acompanhamento da obra, por meio do nosso aplicativo que sincroniza com a nossa plataforma que é bem fácil de usar e eficiente em seus objetivos", afirmou ele. 

No processo de seleção das startups, executivos do Grupo Liberal avaliam critérios como potencial de crescimento do segmento e tendências, por exemplo. O presidente executivo do Grupo O Liberal, Ronaldo Maiorana, parabenizou as duas propostas pela escolha do setor forte e competitivo da construção civil e elogiou a boa estruturação das ideias apresentadas, também comentou sobre o cenário do segmento e sugeriu ideias.

O diretor executivo do LibVenture, Leonardo Mártyres, afirmou que muitas startups não se desenvolvem por falta de fôlego financeiro ou por falta de conhecimento, então o Grupo Liberal fechou a parceria com o Açaí Valley para cobrir esses gargalos, a partir da LibVenture. As duas organizações vão seguir com a realização dos eventos. Os representantes das startups receberão retornos.  "Queremos fomentar o setor produtivo, gerar renda, empregos e negócios", acrescentou Leonardo Mártyres.

Belém