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Governo federal assina termo para criar rede de hospitais beneficentes

Na prática, o memorando propõe aprofundar a cooperação entre hospitais do Brasil e de Portugal

O Liberal

Um termo de compromisso foi assinado, nesta sexta-feira (15), para criação de uma rede de hospitais beneficentes no Brasil, unindo o governo federal e o português. O presidente do Complexo Hospitalar da Beneficente Portuguesa de Belém, Alirio Gonçalves, esteve em Brasília para agenda do Ministério da Saúde, quando foi assinado o memorando que busca criar essa rede com a marca "Portugal Saúde". Na prática, ele propõe aprofundar a cooperação entre hospitais dos dois países e envolve mais de uma dezena de associações a atuar no Brasil.

Esta rede, segundo Alirio, está sendo apoiada pelo governo português, por meio da Embaixada de Portugal. Participaram do evento, ainda, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes; o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, em representação do governo português; e representantes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e instituições beneficentes de matriz portuguesa.

"A rede de hospitais beneficentes do Brasil é uma união entre órgaos portugueses e brasileiros. Ela busca ajudar os hospitais filantrópicos em questões de equipamentos e insumos e melhorar os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), porque essa rede é formada por hospitais filantrópicos que atendem o SUS", pontuou o presidente do hospital em Belém.

No dia 10 de setembro, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, já havia visitado a sede do hospital Beneficente Portuguesa de Belém, junto à deputada estadual Dra. Heloisa Guimarães, além da diretoria e médicos da instituição. Durante a visita, o ministro falou sobre a criação do projeto de extensão de atendimento a cardiopatias infantis no Pará.

Segundo uma matéria publicada no site Visão, o ministro revelou ter feito sua formação em cateterismo cardíaco no hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e declarou que o governo brasileiro, presidido por Jair Bolsonaro, "tem um olhar especial para essas instituições filantrópicas".

"Eu tenho um conflito de interesses, porque (…) no hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo aprendi a entrar no coração dos brasileiros com cateter. Hoje, eu quero entrar no coração dos brasileiros com ações e estamos fazendo isso, pondo fim à pandemia. Portugal faz o mesmo e nós estamos a colaborar para que as nossas 'expertises' sejam multiplicadas e possam servir a portugueses e brasileiros em ambos os países. Somos uma única nação, que fala a mesma língua", afirmou Queiroga.

Belém