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Prefeitura ainda não tem definição sobre retomada de aulas em Belém

Decreto do governo desta quinta deu sinal verde para retomada. Comitê de Saúde do Município ainda se reunirá

Redação integrada de O Liberal

A Prefeitura Municipal de Belém confirmou no início da tarde desta sexta-feira (28) que ainda não tem uma posição do município, após o governo do Estado ter autorizado esta quinta-feira (27), o retorno das aulas presenciais na redes públicas e nas escolas particulares do Estado do Pará. A decisão foi comunicada pelo governador Helder Barbalho em suas redes sociais e também foi oficializada por um decreto publicado pelo governo do Estado, em edição extra do Diário Oficial do Estado.

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"O Comitê de Saúde do Município, composto pelas vigilâncias sanitária e epidemiológica, vai se reunir, ainda na tarde desta sexta-feira, em horário não divulgado, para tratar sobre o assunto", informou a Prefeitura Municipal de Belém, através de nota .

O novo decreto publicado no Diário Oficial do Estado diz que estão autorizadas as atividades presenciais nos ensinos infantil, fundamental, médio e superior a partir de 1 de setembro, desde que respeitadas as medidas de distanciamento controlado e os protocolos sanitários, e seguindo um cronograma estabelecido.

O retorno será, inicialmente, nas cidades onde o sistema de bandeiramento já está apontando as cores amarela, verde e azul. Como ainda não há municípios no bandeiramento azul e verde, só aqueles em amerelo retornarão às aulas. 

Decisão é do município


Belém está entre as cidades onde as aulas presenciais podem retornar, segundo o decreto do governo do Estado. A Região Metropolitana de Belém, que engloba cinco municípios (Ananindeua, Belém, Benevides, Marituba e Santa Bárbara do Pará), está atualmente no bandeiramento amarelo.

Ao todo, são 100 os municípios com o ensino liberado, mas em estrita atenção aos protocolos determinados pelo decreto estadual. Além disso, só cada município pode decidir sobre a retomada das aulas presenciais, ressaltou ontem o governo do Estado.

De acordo com a legislação, e se levando em consideração peculiaridades regionais, cada município pode vir a manter a suspensão das aulas, no âmbito de seu território, nas unidades de ensino públicas, sejam elas estaduais ou municipais, e privadas.  As medidas devem conter embasamentos técnicos e deverão ser fixadas por decretos municipais. 

Esta quinta-feira o procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer, disse que a autorização não obriga o retorno às escolas. "Por conta disto, as instituições que optarem pelo retorno das aulas deverão, obrigatoriamente, oferecer também a opção de ensino remoto aos alunos. Nas cidades em que as aulas presenciais permanecerem suspensas, como naquelas que seguem em bandeira laranja, vermelha e preta, ou nos casos em que o município decidir por não retornar com as atividades, a oferta de merenda escolar ou medida alternativa será mantida”.

Escolas particulares se anteciparam


O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Pará (Sinepe-PA) anunciou esta sextra-feira (28) que quer retornar à capacidade total do ensino presencial nas escolas privadas paraenses até o dia 6 de outubro. A entidade convocou a imprensa para uma coletiva na tarde desta sexta-feira (28), onde detalhará como se dará o retorno às atividades presenciais na rede privada de ensino. As aulas presenciais estão suspensas desde 18 de março de 2020.

Na rede particular, o Sinepe pretende seguir o seguinte calendário: 1/09 - Retorno para 25% da capacidade das salas de Ensino Infantil, Médio e Superior; 8/09 - Retorno para 50% da capacidade das salas de Ensino Infantil, Médio e Superior e 25% de Ensino Fundamental; 15/09 - Retorno para 50% da capacidade das salas de Ensino Infantil, Fundamental, Médio e Superior; 29/09 - Retorno para 75% da capacidade de todas as salas; 06/10 - Retorno para 100% da capacidade de todas as salas.

Belém