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Praças oferecem tranquilidade para quem não viajou no final de semana

Victor Furtado

Quem não conseguiu organizar um passeio para fora de Belém, neste final de semana, pôde contar e aproveitar a calmaria das praças da capital. Pelo menos nas duas maiores, a República e a Batista Campos. Famílias ou casais aproveitaram o clima mais intimista para relaxar. Por outro lado, a praça Princesa Isabel, na Condor, estava bem movimentada. Mas só por causa da travessia para a ilha do Combu. Sobram reclamações sobre como o espaço poderia ser muito melhor aproveitado.

Pouco depois das 8h, a administradora Thays Campos e os amigos da família dela se reuniram na praça da República. Fizeram um piquenique. Um tempo de qualidade para ficar com as crianças e reconectar as relações. A movimentação mansa era ideal para esse objetivo. "Imaginávamos que estaria assim, bem tranquilo. Bem melhor esse clima", disse.

Na República, outras famílias e amigos faziam o mesmo que Thays. Alguns aproveitavam para praticar esportes, já que os gramados geralmente disputados, dessa vez, estavam bem livres. Nem as costumeiras programações musicais ocorreram para contrapor o barulho de gente. Mas era barulho de gente feliz. Despreocupada, ao menos por alguns momentos.

A praça Batista Campos estava ainda mais calma. Manhã ideal para as crianças, que ganharam as trilhas do espaço. E os vários brinquedos disponíveis. Os comerciantes não gostaram muito daquela calmaria, mas os visitantes sim. Principalmente os casais, que puderam atualizar todos os selfies do romance.

A professora Daniela Silva aproveitou a praça Batista Campos com a filha mesmo, a Laurinha, de um ano e dois meses. "Estou de férias e estou programando tudo. Cada dia faremos alguma coisa. A praça foi a escolha dessa vez, pois sabíamos que estaria calma. Essa é a melhor época para curtir Belém", comentou.

Para o autônomo Alexandre Souza, a praça Princesa Isabel só foi uma opção interessante pela época e proximidade. Sabia que estaria com a segurança reforçada, então daria para passear com a esposa e os filhos. Sentou à mesa de um quiosque e degustou uma cerveja, enquanto observava a as águas do rio Guamá e se refrescava à sombra das árvores.

"Só a natureza vale a pena mesmo, que é muito bonita. A praça precisa ser melhor cuidada. Precisa de limpeza, de organização, de readequação e disciplinar os quiosques. Essa praça poderia ser bonita", opinou o autônomo, enquanto notava as filas para embarcar para a ilha do Combu. Quem só queria saber da ilha, acabava ignorando a praça completamente.

Belém