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Obras causam alagamentos e transtornos no bairro do Jurunas

Segundo moradores, problema é causado por obra da macrodrenagem da Bacia da Estrada Nova

Dilson Pimentel

Ter as casas alagadas durante as chuvas é um dos problemas enfrentados pelos moradores da rua dos Mundurucus, entre Breves e Estrada Nova, no Jurunas. Segundo eles, esse transtorno é causado por uma obra da macrodrenagem da Bacia da Estrada Nova, executada pela Prefeitura de Belém.

A comunicóloga Karina da Encarnação, 41 anos, mora na rua dos Mundurucus e em frente à obra, que está em andamento desde janeiro de 2019. “Nesse período, já passamos por três enchentes”, disse ela, que enviou, à Redação Integrada, vídeos de casas alagadas e os transtornos dos moradores. Eles precisam levantar os móveis para, assim, não ter tantos prejuízos. Pessoas idosas, com dificuldades de locomoção e crianças sofrem com os alagamentos.

E, na terça-feira (8), a comunidade se mobilizou porque, segundo os moradores, os operários “queriam passar o asfalto sem terminar o serviço”. “Um dos transtornos causados pela obra da prefeitura é que, toda vez que chove, as casas às proximidades da Estrada Nova enchem, porque as comportas não estão sendo abertas”, disse Karina. “O serviço de interligação de um cano para o outro não foi feito corretamente. A prefeitura divulga vídeos dizendo que a obra está praticamente pronta, que não tem erro. Só que toda vez que chove há os alagamentos. Nossas casas vão para o fundo. Fica em uma situação de calamidade. E a prefeitura informa que o projeto será concluído agora dia 20 de dezembro. Mas o serviço que é duvidoso. Se eles passarem o asfalto na Estrada Nova, os canos que não foram interligados, com a enchente, vai ficar mais complicado”, acrescentou.

Karina acrescentou: “Resido há  41 anos nessa casa (na rua dos Mundurucus) e nunca houve transtornos nesse nível. A sugestão dos moradores é de que o projeto  seja reavaliado. Sabemos que a execução do projeto está toda errado pelo fato de que não estão sendo feitas as compotas da ruas seguintes para onde deveriam escoar água”.

Belém