Aromaterapia e o poder de ajudar no equilíbrio físico e espiritual do ser humano
A terapia com aromas ainda pode atuar na prevenção de doenças e no equilíbrio natural do organismo.
No dia 19 de dezembro comemora-se o Dia Nacional da Aromaterapia, um tratamento alternativo ainda pouco difundido no Brasil, mas, que apresenta inúmeros benefícios à saúde. Com a utilização de aromas e partículas extraídas de partes centrais das raízes, caules, folhas, flores ou frutos, esta ciência ajuda a tratar males físicos, mentais, emocionais e espirituais do ser humano.
A terapia com utilização de aromas surgiu em 1928, quando o químico francês René-Maurice Gattefossé criou o termo que passaria a designar o uso dos óleos de plantas para a cura dos desequilíbrios por meio dos aromas. E de lá para cá, a técnica vem dando mostras de que pode ser uma alternativa de tratamento mais natural e menos invasiva.
O contato íntimo com a natureza e o uso dos óleos, seja por meio da inalação, em banhos aromáticos ou por meio de aplicações possui um poder surpreendente, defende a terapeuta holística Indhira Dias. Ela afirma que isso pode auxiliar no sono, ajudar no repouso mental e combater o estresse. Além disso, a aromaterapia pode atuar na prevenção de doenças e manter o equilíbrio natural do organismo a partir do uso correto dos óleos essenciais.
“Acredita-se no poder de cura dos óleos porque eles teriam a capacidade de proporcionar ao ser humano os mesmos benefícios que causam às plantas. Por exemplo, da imunidade natural que esses seres possuem devido a resinas e terpenos - substâncias produzidas naturalmente pelos vegetais - que funcionam como agentes antimicrobianos, antifúngicos e antibacterianos”, explica Indhira.
Para os adeptos e terapeutas que se utilizam das técnicas da área, comemorar essa data é sinônimo de orgulho e felicidade. “Queremos referendar ainda mais a importância dessa ciência para a vida de todos."
Apresentado à Câmara dos Deputados em 2017, o Projeto de Lei 8.794/2017 que institui o dia 19 de dezembro como data dedicada à pratica da aromaterapia, foi aprovado em novembro de 2019 em caráter conclusivo e atualmente se encontra no Senado Federal para apreciação, tramitando junto à Comissão de Educação, Cultura e Esporte dessa Casa.
Confira indicações dos óleos essenciais:
Limão, pinho e olíbano: possuem efeito antiviral, antisséptico, bactericida e anti-inflamatório. Atuam no fígado ajudando no processo de desintoxicação e estimulam as funções glandulares, agindo no cérebro, aumentando a quantidade de oxigênio das glândulas pituitária e pineal, as quais regulam grande parte dos processos hormonais.
Bergamota, sálvia e lavanda: são fungicidas, sedantes e antiespasmódicos.
Melissa, capim-limão e citronela: agem como sedante, antisséptico e anti-infeccioso.
Eucalipto, hortelã-pimenta, limão siciliano, cardamomo e ravensara: funcionam como descongestionante em quadros de asma, bronquite e resfriado.
Pau-rosa, sândalo e gerânio: atuam como antissépticos, antivirais e estimulam o sistema imunológico.
Tomilho, orégano e cravo: são bactericidas, desinfetantes e anti-inflamatórios. Devem ser diluídos em óleo vegetal, pois podem ser irritantes à pele.
Alecrim e melaleuca: são bactericidas e expectorantes.
Benjoim e melissa: atuam como antisséptico, diurético e antipirético.