MENU

BUSCA

Movimentos sociais convocam atos cobrando enfrentamento à pandemia

Mobilização nacional ocorre em pelo menos cinco cidades no Pará, criticando também os cortes de verbas em educação e ciência

Laís Santana

Movimentos sociais e partidos políticos se reuniram neste sábado (19), para um ato contra medidas adotadas pelo governo federal frente à pandemia de covid-19. Pedem vacinação e um auxílio emergencial que possa realmente garantir o distanciamento social. Há uma pauta de crítica aos cortes na educação e pesquisa.

No Pará, os principais atos estavam marcados para Belém, Santarém, Parauapebas, Bragança e Marabá, além de outros municípios. Na capital, a mobilização começou no Mercado de São Brás. De lá, uma passeata e uma carreata tinham como destino a praça Waldemar Henrique. A organização é em fila indiana, para garantir o distanciamento entre pessoas. Máscaras e álcool em gel foram distribuídos.

"Desde 29 de maio estamos nos mobilizando. Estamos vivendo uma realidade no país que é muito cruel. Estamos com quase meio milhão de mortos pela covid-19 e um desgoverno que fez esforço consciente para não combater a pandemia e segue fazendo propaganda para medicamentos sem eficácia comprovada; apologia ao não uso de máscaras. E outras coisas, como cortes de verbas na educação, aumento do desmatamento, recente privatização da Eletrobrás", comenta Thais Ranieri, do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará (Sinditifes).

Thais também destaca que a pauta maior do ato é a vida. "Precisamos de combate consciente à apandemia e auxílio emergencial para garantir que as pessoas possam fazer distanciamento. Comida no prato e vacina no braço".

Belém