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Movimentação na Aldeia Amazônia é moderada à vacinação contra a covid-19

Até 17h desta quarta (2), a imunização em Belém atende pessoas com comorbidades nascidas de 1962 a 2003

Cleide Magalhães

Um dos mais procurados pontos de vacinação na Campanha de Imunização contra a Covid-19, em Belém, capital paraense, é a Aldeia de Cultura Amazônica Davi Miguel (Aldeia Cabana), na avenida Pedro Miranda, na Pedreira. Lá, onde a imunização acontece a pé e por drive-thru, por volta das 11h desta quarta-feira (2), cerca de 300 doses foram aplicadas e a movimentação era considerada moderada, pois contava com fila de triagem com cerca de dez metros apenas. 

Ainda nesta quarta, os 18 pontos de vacinação da cidade atendem, até 17h, os grupos de comorbidades e PCD (pessoas com deficiência permanente), nascidos de 1962 a 2003 (2ª e 3ª chamadas). Eles são imunizados com a vacina da AstraZeneca/Universidade de Oxford em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A segunda dose desse imunizante é feita em até três meses. Quem se vacinou neste dia, terá a segunda aplicação em 24 de agosto deste ano. 

Um dos usuários que não precisou esperar tanto tempo para ser atendido no ponto da Aldeia Amazônica foi Ivan Sales Ferreira, 46 anos, que mora no bairro do Tapanã e aproveitou para se vacinar logo depois que saiu de um banco privado.

“Vim na segunda, mas, como não tinha todos meus documentos, aproveitei para vir ao banco e me vacinar. Fiquei muito feliz com a vacina, porque tem muitos casos acontecendo e não está sendo fácil para ninguém. Agora, é esperar a vez dos meus cinco filhos, de 10 a 17 anos, e da minha esposa”, comemora Ferreira.

Ele conta que perdeu os movimentos das pernas desde que caiu de cima de uma carreta no chão durante a atividade de trabalho. “Na hora da queda, caiu um peso na minha coluna, que sofreu fratura, em 2009. E, mesmo após cirurgia, só em 2015, perdi os movimentos das pernas. E só consigo a mobilização com ajuda de uma cadeira de rodas”, diz o homem, que era estivador.   

Fernando Magalhães da Silva, que tem 25 anos, possui deficiência no braço desde que nasceu. Antes de seguir para o trabalho, ele parou para se imunizar também na Aldeia.

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Para Fernando Magalhães, vacinar é uma questão de empatia (Fotos: Igor Mota / O Liberal) 

“Se imunizar não é só uma questão de cuidar da gente, mas também do próximo, é mesmo uma questão de empatia. Moro só com minha tia-avó e precisamos nos cuidar. Além disso, trabalho em contato com os clientes e com a vacinação a gente sente mais segurança e transmite isso também para as pessoas. Assim, todos ficam mais tranquilos na pandemia”, conta Fernando, que é assistente sênior em uma loja.  

Belém