Médico do presidente Lula é assaltado por dois motoqueiros armados em São Paulo
Abordagem ao cardiologista Kalil Filho foi na garagem do prédio em que ele consulta. Um dos suspeitos foi preso.
Médico do presidente Lula, o cardiologista Roberto Kalil Filho foi assaltado na manhã desta terça-feira (12) na garagem de consultório dele na região da Bela Vista, no Centro de São Paulo (SP). A polícia prendeu um dos suspeitos de participar do roubo.
Segundo o próprio médico, dois homens, cada um em uma moto, o seguiram e o abordaram na garagem do prédio. O consultório do doutor Kalil é perto da unidade do Hospital Sírio-Libanês, onde o médico atende.
De acordo com o doutor Kalil, ele ficou sob a mira de uma arma e teve itens levados pela dupla de assaltantes, como a aliança de casamento, um par de óculos e um relógio de luxo que ganhou do sheik de Dubai.
Um segurança do consultório teria realizado um disparo contra os criminosos, mas eles conseguiram fugir. O cardiologista não reagiu, e, de imediato, entregou o que os dois homens queriam: um relógio de pulso.
O médico registoru boletim de ocorrência e seguiu para atender os pacientes que o agurdavam. Essas informações foram prestadas pela assessoria do doutor.
Prisão de um suspeito
De acordo com a polícia civil, de São Paulo, um homem foi preso suspeito de participação no assalto à mão armada ao médico cardiologista Roberto Kalil Filho, que tem entre seus pacientes o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em São Paulo.
Conforme o delegado Hélio Bressan, da seccional de Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, o homem preso em flagrante estaria como "olheiro" do crime.
O suspeito dava cobertura aos criminosos, do lado externo da garagem do edifício onde ocorreu a ação, na região da Bela Vista, no centro de São Paulo.
O delegado Bressan informou também que solicitará a quebra do sigilo telefônico do detido à Justiça. "Com toda a certeza vai constar que ele estava naquele local e naquela hora, além de outras tantas informações que eu tenho certeza que vamos encontrar lá (no aparelho telefônico), disse o delegado.
O nome do suspeito não foi divulgado