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Manifestantes contrários ao resultado das eleições presidenciais continuam acampados em Belém

Grupo permanece em frente ao 2º BIS, na avenida Almirante Barroso

O Liberal

O acampamento de eleitores contrários ao resultado das últimas eleições presidenciais, em Belém, localizado em frente ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), na avenida Almirante Barroso, continua de pé, pelo menos até a tarde desta quarta-feira (28). Os manifestantes seguiam com bandeiras do Brasil, tendas, cadeiras, faixas e isopores espalhados pela calçada e também pelo canteiro da via. Assim como em outras cidades do País, os protestos, no Pará, começaram logo após o resultado final do pleito, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a presidência, a partir de 1º de janeiro de 2023.

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Em Belém, os manifestantes logo se concentraram na frente do 2º BIS e, em alguns momentos, ao longo desses quase dois meses de protestos, eles chegaram a ocupar as pistas da avenida Almirante Barroso, interrompendo o fluxo de veículos. Eles também hostilizaram jornalistas do grupo O Liberal que estiveram no local para fazer a cobertura das ações. 

Em Brasília, acampamentos estão sendo desmontados

O que acontece em Belém é diferente do que já vem sendo visto em Brasília (DF), onde ocorrerá a posse do novo presidente, no próximo domingo, dia 1º de janeiro. Por lá, os acampamentos localizados em frente ao quartel general do Exército começaram a ser desmontados nesta terça-feira (27), de maneira voluntária e pacífica. 

Nos últimos dias, a equipe do novo governo já tinha anunciado que esses acampamentos poderiam vir a ser desmantelados com o uso da força do Estado, caso permanecessem até a data da posse presidencial. A decisão também teve a ver com a prisão de um suspeito de atentado terrorista, no último sábado (24), em Brasília. O acusado é paraense e está preso no Complexo Penitenciário da Papuda. 

Porte de armas está proibido na capital federal

equipe de transição, encabeçada pelo futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), solicitou nesta terça-feira (27), ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que proibisse temporariamente o porte de armas de fogo em Brasília, por conta da cerimônia de posse do presidente Lula. 

Nesta quarta-feira (28), Alexandre de Moraes, que é relator do inquérito sobre atos antidemocráticos, decidiu pela adoção da medida, que já está valendo desde as 18h desta quarta-feira e segue até o dia 2 de janeiro em todo o Distrito Federal, com algumas exceções previstas, como é o caso dos servidores da área da segurança pública. 

Belém