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Mais de três mil metros cabos de cobre de semáforos foram furtados, em Belém, em 2023

Ainda segundo a Semob, os bairros mais afetados foram Batista Campos, Campina, Reduto e Nazaré

Dilson Pimentel

Mais de três mil metros de cabos de cobre de semáforos foram furtados, em Belém, no ano passado. Foram 76 ocorrências registradas, somando prejuízos de R$ 22.085. Os bairros mais afetados foram Batista Campos, com 16 registros; Campina e Reduto, com 14 registros cada um; e Nazaré, com 11 registros.

A pedido da Redação Integrada de O Liberal, as informações foram divulgadas pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém. Além do prejuízo financeiro, os furtos de cabos de semáforo afetam a segurança viária e a mobilidade na cidade, em função dos semáforos apagados.

A Semob também informou que, de janeiro a dezembro de 2022, um total de 3.691 metros de cabos de cobre de semáforos foi furtado, com 86 ocorrências registradas, gerando um prejuízo de R$ 24.500. No ano passado, os bairros mais prejudicados foram Batista Campos, com 23 registros; Reduto, com 15 ocorrências; Campina e Nazaré, com 12 casos cada um.

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"Esses furtos prejudicam a mobilidade das pessoas”, diz estudante

O estudante Abdiel Ferreira, 21 anos, disse que o furto de cabos prejudica a população, sobretudo quando ocorre em semáforos, pois atrapalha a mobilidade das pessoas. “Congestiona o trânsito, fazendo com que a gente chegue atrasado em nossos compromissos”, afirmou.

Ele acrescentou que, para coibir essa prática, deveria melhorar a fiscalização. “Afinal, esse é um crime que não é tão escondido assim para ser praticado”, contou ele, enquanto passava pela praça Batista Campos, no bairro de mesmo nome, na chuvosa tarde desta terça-feira (24).

A copeira Patricia Ferreira, 47 anos, também afirmou que esse tipo de furto atrapalha a vida dos moradores. “Mesmo quando o semáforo funciona normalmente, a gente já corre o risco de atravessar a rua, porque tem motorista que não respeita o pedestre. E, quando tem esses furtos, complica muito a vida da gente”, disse.

Ela também sugeriu que houvesse mais fiscalização para coibir essa modalidade de crime, que, quando praticado, afeta a coletividade. “Se tivesse fiscalização, ia coibir, e muito, esses furtos”, completou.

 

Belém