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Lixo nas ruas de Belém preocupa população

Além de atrapalhar o fluxo de pedestres e veículos, o descarte irregular de resíduos sólidos pode propiciar a proliferação de doenças

Fabyo Cruz

O descarte irregular de resíduos sólidos nas ruas é um dos principais desafios da administração pública em diversos centros urbanos brasileiros. Em Belém, a situação não é diferente. Na capital paraense, móveis antigos, aparelhos eletrônicos, lixo doméstico, pneus e uma infinidade de outros materiais são despejados em locais impróprios, atrapalhando o fluxo de pedestres e veículos e promovendo a proliferação de roedores, insetos e animais peçonhentos.

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A esquina do canal da 9 de Janeiro com a travessa Padre Eutíquio, no bairro da Condor, em Belém, é utilizada por alguns moradores como ponto irregular de descarte de lixo. No local, um amontoado de sacos com resíduos domésticos ainda podia ser visto no final da tarde desta terça-feira (22). Maria Sousa, 34 anos, moradora da passagem Salvador, trabalha em uma panificadora que fica próxima do canal e conta que o odor fétido pode ser sentido de longe. O despejo de todo tipo de material no local ainda por cima prejudica as vendas na panificadora, afirma.

“Já vi várias pessoas jogando lixo nesse local. Algumas passam com aquelas carrocinhas, muitas vezes nem são moradores da área. Já cheguei a ver animais mortos jogados perto do canal, o que atrai muitos urubus. Às vezes, quando chove, vai tudo para dentro do canal”, comentou a moradora. Quem passou pela via atrás do Complexo do Jurunas nesta terça se surpreendeu com a quantidade de lixo acumulado no local.  

Em um trecho da avenida Padre Bruno Sechi, perto da avenida Magalhães Barata, no bairro do Benguí, a situação é semelhante. Várias sacolas com lixo foram despejadas no canteiro lateral da via. Lucas Neves, 20 anos, é morador do bairro e costuma passar pelo local para caminhar. Ele diz que os resíduos despejados atraem ratos e outros animais. A coleta de resíduos ocorre duas vezes por semana, o que, segundo ele, facilita o acúmulo de resíduos no lugar. “Acho que deveriam fazer mais coletas por, só dois dias na semana não é o suficiente", afirmou.

Belém