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Hospital Metropolitano supera os 679 mil atendimentos na Grande Belém

InovaSUS reconhece hospital entre melhores da saúde pública de qualidade

Redação Integrada

Os atendimentos no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, alcançaram a casa dos 679.566, incluindo cirurgias, exames, internações, sessões de atendimentos da equipe multiprofissional e consultas. A unidade pertence ao governo do Pará, gerenciado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato com a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), e é referência no tratamento de média e alta complexidades em traumas e queimados para a região Norte pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Apenas o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do hospital possui 22 leitos, sendo dois de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 18 de internação e dois de urgência. A estrutura ainda comporta bloco cirúrgico com uma sala, e possui uma equipe multidisciplinar para acolher as demandas de lesões e traumas.

A entidade também inaugurou o primeiro Laboratório de Tecnologia Assistiva (Labta) hospitalar do Brasil, desenvolvido para ampliar o atendimento de vítimas de traumatismo e queimaduras que precisam de órteses para imobilização de partes do corpo e recuperação de movimentos pós-alta. O laboratório já realizou mais de 300 órteses desde a inauguração e, em junho de 2019, foi estruturado para atender pacientes de média e alta complexidade, utilizando matérias-primas de baixo custo, como tubos de PVC, colchonetes, EVA, borrachas, entre outros, aumentando a produção em 800%.

Por meio do projeto, o Metropolitano recebeu o Prêmio InovaSUS, promovido pelo Ministério da Saúde, na categoria principal e no quesito "Gestão Solidária". O Labta foi premiado pela iniciativa inovadora de menor custo e maior eficácia que colabora para melhorar o atendimento à população.

Também no ano passado, o hospital renovou a certificação ONA 1 Acreditado, emitida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). O resultado foi pela aprovação dos pacientes que receberam atendimento humanizado e de qualidade: a satisfação registrada no ano passado ultrapassou os 98%. O HMUE foi o primeiro hospital público de trauma e queimados no Norte do Brasil com certificação ONA 1.

Outro destaque foi que o Metropolitano integrou o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), para desenvolver ferramentas e técnicas para qualificar o processo assistencial e o cuidado na unidade, além de difundir canais de comunicação voltados à experiência do usuário, e programas para o acolhimento do paciente.

Segundo a gerente de qualidade do hospital, Paula Azevedo, “o Metropolitano dispõe de diversos ciclos de melhoria contínua, atendendo cada demanda, com critérios responsáveis de prioridade e planejamento orçamentário. A Unidade prioriza o uso eficiente de recursos, investindo na capacitação das equipes, em tecnologia e no monitoramento de indicadores assistenciais", explicou.

A unidade ainda recebeu, pela segunda vez, a certificação da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), que reconhece a qualidade da medicina assertiva e da gestão de indicadores, além do desempenho no trabalho desenvolvido nas UTIs adulto do Metropolitano.

Conforme destacou o diretor técnico do HMUE, Cláudio Nunes, há uma equipe multiprofissional atuando diariamente nas unidades para atender os pacientes de forma humanizada e com qualidade, com médicos e enfermeiros plantonistas e diaristas, além de uma escala com técnicos de enfermagem. As UTIs também estão estruturadas para realização de procedimento de hemodiálise, fisioterapia 24 horas, atendimento da psicologia e do serviço social, terapia ocupacional e fonoaudiologia.

"Há uma atuação conjunta de médicos clínicos, enfermeiros e cirurgiões hospitalistas principais responsáveis pelo atendimento. Fazem visitas diárias para estabelecer problemas ativos, metas para orientar o plano terapêutico, cuidados e atuação da equipe. O impacto desse projeto foi reduzir tempo médio de permanência, a incidência de riscos e os custos", declara,

Já o diretor hospitalar do Metropolitano, Itamar Monteiro, disse que “o hospital trabalha com protocolos assistenciais em consonância com as melhores práticas que proporcionam segurança ao paciente, usuários e colaboradores. A instituição tem preocupação em reduzir o número de não conformidades e incidentes que envolvam danos aos pacientes em seu atendimento médico hospitalar", afirmou.

Belém