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Fim da greve de ônibus: rodoviários da Monte Cristo suspendem paralisação após acordo com patronal

Oito linhas operadas pela empresa estão sem ônibus circulando desde a madrugada. O Setransbel afirma que não houve comunicação formal da paralisação

O Liberal

Os 700 Rodoviários da empresa de transporte Monte Cristo suspenderam a paralisação das atividades, na manhã desta segunda-feira (27), após realização de um acordo com previsão para data de pagamento dos salários e das férias. Os depósitos devem ser feitos até a próxima segunda-feira, no dia 6 de março. Cerca de 29 mil usuários do transporte público, que usam as oito linhas operadas pela empresa, foram afetados pela greve. 

Assista abaixo como foi o momento exato que a greve foi finalizada:


"Falta a empresa pagar as férias dos trabalhadores de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2022 e de janeiro e fevereiro em 2023, e os trabalhadores estão sem receber o salário e o tíquete-alimentação de janeiro de 2023", declarou Luciano Barros, diretor de Comunicação do Sintrebel (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belém).

Quais linhas foram afetadas?

  • Pedreira Lomas A
  • Pedreira Lomas B
  • CDP Providência 
  • Marex Arnesal
  • Sacramenta/São Brás
  • Sacramenta/Humaitá
  • Pedreira Nazaré 
  • Sacramenta - Presidente Vargas

Por nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel), enviada neste domingo (27), dizia que o Sintrebel não havia feito comunicação formal sobre a paralisação. A nota destaca ainda que a lei “..prevê o direito de greve dos trabalhadores, também determina que qualquer paralisação deve ser comunicada com 72h de antecedência, além de manter pelo menos 30% dos trabalhadores para garantir a operação da frota de ônibus, mantendo o direito ao transporte para a população, por se tratar de serviço essencial”.

Segundo o Setransbel, “a greve prejudica trabalhadores indistintamente e agrava a situação agonizante das empresas”. Por fim, o sindicato patronal afirma que está “aberto ao diálogo e acredita que o bom senso deve prevalecer entre os rodoviários, para a continuidade dos serviços à população”.

Belém