Feriado de Adesão do Pará tem pouca movimentação em Belém; comerciantes são afetados
A folga foi uma oportunidade para a população "quebrar a rotina" e aproveitar, mas a presença de visitantes foi tímida e inesperada por vendedores
O feriado de Adesão do Pará, comemorado nesta segunda-feira (15), foi a oportunidade perfeita para famílias aproveitarem a quebra da rotina e buscarem lugares para curtir a folga, que apesar de bem vinda, não levou muitas pessoas às ruas da capital. A praça Batista Campos, no centro de Belém, recebeu poucos visitantes interessados em estender o final de semana e descansar, pela parte da manhã, o que levou o movimento de vendas não ser tão bom quanto era esperado pelos comerciantes da área.
Alguns pontos turísticos da cidade estavam com programações abertas e gratuitas à população. Quem não tem muito tempo durante a semana, devido ao trabalho e obrigações diárias, optou por levar os filhos para passear e conhecer lugares novos. É o caso Thales Menezes, 32 anos, que trabalha como motorista de aplicativo e tem um filho. O trajeto começou em visita ao Complexo Feliz Lusitânia, localizado no bairro da Cidade Velha, e foi concluído em busca de tomar água de côco com a esposa e o filho na Batista Campos. “Geralmente, não temos muito tempo, e hoje temos para passear. Vamos almoçar e talvez mais tarde vamos voltar para o Feliz Lusitânia, porque hoje está aberto para visitação”, conta.
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A praça também foi a escolha da família da Carolina Mendes, professora de 30 anos. Ela, o marido, a sogra e as duas filhas aproveitaram a folga prolongada para sair do estresse que a rotina causa e lavar as crianças para se divertir entre os brinquedos. “Aproveitamos para curtir, tirar um pouco da rotina. As meninas [as filhas] estavam doentes essa semana, então aproveitamos para dar uma saída de dentro de casa. Estamos fazendo bolinha de sabão, já fomos no pula pula, estamos curtindo bastante”, diz.
Comerciantes sentem diferença nas vendas durante o feriado
Porém, o feriado não foi todo proveitoso para quem decidiu trabalhar e não parou com as obrigações normais do dia a dia. Cristiane Freire mantém um quiosque de venda de água de côco há 13 anos na Batista Campos e afirmou que esperava uma movimentação bem melhor do que a que estava vendo. “Vim trabalhar hoje no feriado, está fraco o movimento, mas, mesmo assim, eu abri meu estabelecimento. Achei que fosse estar bem melhor. Abri às 8h da manhã, vamos esperar daqui para mais tarde”, desabafa a comerciante.
O normal é que a venda durante os feriados seja bastante avantajada. Cristiane ficou com a expectativa de melhora no fluxo de clientes ao longo do dia, já que pela manhã os produtos não saíram como o esperado. “Hoje vendi pouco, pelo feriado eu geralmente costumo saber o quanto vendo, hoje, como está fraco, vendi em torno de 30 côcos, o normal no feriado é 100 côcos só pela manhã”, finaliza.