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Feira incentiva adoção de cães e gatos em praça de Belém

Evento conscientiza população contra abandono de animais

Eduardo Rocha

A Praça da República foi animada, neste domingo (15) de manhã, pela última edição da Feira de Adoção de Cães e Gatos, organizada pela Prefeitura de Belém, e serviu para conscientizar a população acerca da prática de bons tratos aos animais evitando-se o abandono das espécies em via pública. O evento funcinou de 9 as 13 horas, mas logo na primeira hora de atividades oito animais foram adotados. Quarenta cães e gatos foram expostos na área próxima do Teatro Waldemar Henrique, todos recolhidos nas ruas, como informou Altevir Lopes, diretor do Centro de Zoonoses da Prefeitura de Belém.

"Esses animais foram retirados das ruas, tratados, vermifugados, vacinados e castrados para serem adotados. Ao longo deste ano, nós realizamos 24 feiras, sendo duas a cada mês, e, então, temos cerca de 500 animais adotados", destacou Altevir Lopes.

Como informou o diretor do CCZ, para se adotar um cão ou um gato retirado das ruas é necessário se apresentar a Carteira de Identidade, o CPF e comprovante de residência. Esse procedimento serve para que os técnicos da Zoonose possam checar, após certo prazo, se os animais adotados estão, de fato, sendo bem tratados. "Os animais que saem das ruas já sofreram muito, e, sendo adotados, eles ganham carinho, dignidade, por meio de quem os trate corretamente em um lar", observou Lopes. Vinte veterinários atuaram na programação deste domingo, que contou com exibição da Banda de Música da Guarda Municipal de Belém. A Prefeitura Municipal pretende inaugurar, até o segundo semestre de 2020, o primeiro hospital veterinário público do Norte do Brasil, funcionando no bairro do Tapanã.

Ao se tirar animais das ruas, evita-se a transmissão de doenças aos seres humanos, como a raiva e outras, além do bem estar ao animal, como ressaltou a médica veterinárias Márcia Alves, do CCZ. "O novo tutor deve cumprir a lei pela qual você é responsável por manter a saúde do seu animal desde o início da vida até o final; isso inclui boa alimentação, bom local para se viver, medicação e sempre orientação com seu veterinário, e se ele não fizer isso está praticando crime de maus tratos", completou.

Elisa Costa, 51 anos, comerciante que mora no bairro do Guamá. "Eu vou adotar um gatinho. Eu já tenho dois cachorros e um gato, e quero aumentar a família com o quarto animal em casa. Eu gosto muito deles porque eles têm amor pela gente e acabam formando uma família", destacou

Belém