Nem só de pupunha com café vive o paraense, mas também da farinha nossa de cada dia. Considerada o acompanhamento tradicional da alimentação de quem mora no Pará, produtor número um do país no ranking do IBGE - de acordo com a Fiepa (Federação das Indústrias do Estado do Pará) -, a farinha é item básico na mesa e nas feiras da cidade, fonte de satisfação e de renda para quem consome e para quem vende o produto.
Ranking de produção de farinha no Brasil |
- 1º Pará (20,95%) - 2º Paraná (19,08) - 3º São Paulo (8,26) - Fonte: IBGE/PAM 2022 (Ano de referência 2020)
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Quem se beneficia da iguaria das duas formas é Davi Furtado Buriti, de 81 anos de idade, vendedor de farinha na feira do Ver-o-Peso, em Belém, há 56 anos. Davi conta que aprecia o alimento de diversas formas: “Tudo que tu pensar eu como com farinha: banana, manga, melancia, uxi, pudim, leite condensado, manteiga…”.
Em sua barraca, na feira, o produto era variado: farinha branca, amarela, grossa, média, fina, com preços entre R$ 5 e R$ 8: “A farinha varia de acordo com as suas qualidades, como a carne, que tem filé, alcatra, costela, mas tudo é carne. Assim é a farinha”.
Como fazer Caribé
Ingredientes do caribé
- 300ml de água
- 100g de farinha coada (de cuí)
Modo de fazer caribé
- Colocar 300ml de água para ferver;
- Deixar a farinha de cuí de molho em pouca água por aproximadamente 10 min;
- Após esse tempo, escorrer a água da farinha e adicioná-la a água em fervura;
- Mexer por cinco minutos em fervura.
- Opcionais a gosto: açúcar, leite, sal.