Em Belém, mãe e filho se formam juntos e compartilham o amor pelos estudos
Para Claudiana e Vinícius, o apoio mútuo foi o pilar para o sucesso na graduação
A dedicação e interesse pelos estudos tornou o elo entre mãe e filho ainda mais forte. Foi assim que Claudiana Oliveira e o filho Vinícius Oliveira passaram a dividir a rotina de aprendizados e ajudar um ao outro — Claudiana, na graduação em Gestão Hospitalar, e Vinícius, na época, no curso técnico em meio-ambiente integrado ao ensino médio. Os dois foram estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), campus Belém e Ananindeua, respectivamente.
O filho, Vinícius, irá celebrar a formatura em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal do Pará (UFPA) no dia 21 de maio. Já Claudiana se formou na última semana em Gestão Hospitalar. A cumplicidade entre os dois continuou ao longo dos anos, e, para Claudiana, o apoio do filho foi fundamental ao longo da graduação.
VEJA MAIS
E os dois não são os únicos recém-formados da família: no início do ano, Cláudio Oliveira, pai de Vinícius e marido de Claudiana, também celebrou a graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. “Ele já trabalha na área há vinte anos, é autodidata, mas nunca tinha conseguido se formar, sempre fez cursos. Ele conseguiu a profissão e conseguiu se formar”, conta Claudiane.
Mãe, símbolo de resiliência
Para Vinicíus Oliveira, a figura da mãe é um símbolo de resiliência. Segundo o engenheiro, mesmo com várias dificuldades no caminho, Claudiane sempre se esforçou para garantir o melhor para o filho. “Ela fazia de tudo para me dar os materiais que precisava no curso, como o jaleco, cadernos, mochila. Tive um momento de depressão durante a graduação e ela, junto ao meu pai e meu avô, me ajudaram na recuperação”, relata.
Para Vinícius, ver o exemplo da mãe, que concilia trabalho e estudos, enfrenta obstáculos e continua a seguir em frente, é uma grande inspiração. “Ela é extremamente determinada. Fico feliz também por ter conseguido, e por ter me encontrado no curso, por ter tido as oportunidades que tive de compartilhar com ela e meu pai momentos acadêmicos. Fico triste pelo meu avô, que faleceu e não pôde estar aqui para ver nossas formaturas, sei que ele ficaria eufórico e feliz, e que iria querer todos sorrindo”, finaliza.
*Ayla Ferreira, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Fabiana Batista, coordenadora do Núcleo de Atualidade