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Doceira fala sobre como trufas de chocolate a ajudaram na vida: 'Meu recomeço'

Quando descobriu tinha um câncer, ela decidiu não deixar se abalar e fez da confeitaria seu alicerce para continuar vivendo

Amanda Martins

Ele está presente em bolos, bombons e biscoitos. Independente se for servido meio amargo e ao leite, o chocolate é o “queridinho” entre os brasileiros e tem seu dia oficial e mundial, comemorado nesta quinta-feira (7). Mais do que alegrar a vida dos chocólatras, as trufas de chocolate podem também ser um grande transformador de vidas, como ocorreu para a empreendedora paraense Mônica Oliveira, dona da Gulosas Doceria. Foi vendendo o bombom de sabores regionais que ela conseguiu quitar a faculdade, ajudar a família e criar a filha de três anos, Maria Iza, e encontrar um recomeço após o diagnóstico de câncer de mama.

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‘Vender chocolate foi o meu recomeço após o diagnóstico do câncer'

A vida pode ser gostosa como comer um chocolate ao leite, mas,  em dados momentos, também pode vir a ser amarga. Para Mônica, mesmo após descobrir o diagnóstico do câncer de mama às vésperas de ganhar a primeira filha, no dia 2 de junho, de 2019,  essa “doçura” nunca foi perdida. 

Na época, a paraense morava em Brasília e começou a quimioterapia quando a sua bebê tinha apenas 16 dias de vida. Durante as 18 sessões de quimioterapia, Mônica se dividiu entre cuidar da bebê e fazer doces para vender na clínica, em que se tratava. Ela  vendia bolo de pote, claro, e o mais pedido era de chocolate. Também lavava biscoitos e Monteiro Lopes. 

“Optei por colocar um sorriso no rosto. Não permiti que o câncer tirasse o brilho da minha maternidade. O brilho do meu sonho de ser mãe, em nenhum momento. O meu lado mãe foi intocável. Assim como optei trabalhar de casa para cuidar da minha bebê. Estava debilitada, mas precisava sustentá-la. Então, fiz da venda dos meus chocolates meu recomeço para me sentir útil e viva novamente”,  declarou. 

Belém